Carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intesiva de cardiologia (2009)
- Authors:
- Autor USP: PADILHA, KATIA GRILLO - EE
- Unidade: EE
- Subjects: TRABALHO; ENFERMAGEM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA; ENFERMAGEM CARDIOLÓGICA
- Language: Português
- Abstract: 1. Introdução: Identificar as demandas de trabalho em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é tema relevante para a Enfermagem visto que permite adequar o quantitativo de pessoal, com vistas à qualidade da assistência e segurança do paciente. 2. Objetivo: O presente estudo teve como objetivos identificar a carga de trabalho de enfermagem de pacientes de uma UTI de cardiologia e verificar a associação da carga de trabalho com as variáveis demográficas e clínicas. 3. Método: Os dados foram extraídos de um banco com informações de várias UTIs de um hospital geral, privado, de porte extra, do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 100 pacientes admitidos na UTI de cardiologia, em agosto e setembro de 2006. Os critérios de inclusão foram: pacientes admitidos para tratamento clínico ou cirúrgico, idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e permanência mínima de 24 horas na UTI. Foram excluídas as readmissões na unidade. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do hospital. Os dados de internação do paciente, os índices de gravidade Symplified Acute Physiologic Score II (SAPS II) e Logistic Organ Dysfunction System (LODS), bem como dados sobre a carga de trabalho de enfermagem (NAS) foram extraídos dos prontuário. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva, teste qui-quadrado de Pearson (X2) e correlação de Pearson, com nível de significância de 5%. 4. Resultados: A média de idade dos pacientes era de 61,6 (+12,9)anos, sendo a maioria do sexo masculino (64,0%), admitidos para cirurgia eletiva (77,0%) e procedentes do centro cirúrgico (81,0%). A média de internação na UTI foi de 5,5 (+17,2) dias e 97,0% da amostra recebeu alta da Unidade. O risco de mortalidade segundo o SAPS II e LODS foi, em média, de 19,82% e 19,77%, respectivamente. Quanto à carga de trabalho de enfermagem, observou-se que o escore médio NAS foi de 66,6 % (+5,9). Referente as características da amostra, não houve diferença na carga de trabalho de enfermagem segundo a idade, procedência e o tipo de internação. Verificou-se moderada correlação(r=0,35; p=0,00) entre a média NAS e o tempo de internação e fraca correlação entre NAS e os índices de gravidade SAPS II (r=0,29; p=0,00) e LODS (r=0,26; p=0,01). 5. Conclusões: Conclui-se pelos resultados obtidos que os pacientes internados na UTI cardiológica requerem elevada carga de trabalho de enfermagem, em média, de 4 horas em um plantão de 6 horas. Apenas o tempo de internação teve moderada correlação com a carga de trabalho de enfermagem
- Imprenta:
- Source:
- ISSN: 2176-154X
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica (SIICUSP)
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ABNT
COELHO, Filipe Utuari de Andrade. Carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intesiva de cardiologia. 2009, Anais.. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2009. . Acesso em: 10 nov. 2024. -
APA
Coelho, F. U. de A. (2009). Carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intesiva de cardiologia. In . São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo. -
NLM
Coelho FU de A. Carga de trabalho de enfermagem em unidade de terapia intesiva de cardiologia. 2009 ;[citado 2024 nov. 10 ] -
Vancouver
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