Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids (2009)
- Authors:
- Autor USP: FERRARA, ANDREA PAULA - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSM
- DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839
- Subjects: COMPORTAMENTO; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (PSICOLOGIA); MORTE (PERCEPÇÃO); ADOLESCENTES (PSICOLOGIA;PERCEPÇÃO); CRIANÇAS (PSICOLOGIA;PERCEPÇÃO); ESTIGMA
- Language: Português
- Abstract: A epidemia da aids afeta a vida de crianças e jovens, independentemente da presença do HIV/Aids, através do adoecimento, perda dos pais, estigma, discriminação, entre outros. Este estudo teve como objetivo compreender o significado de ser órfão para jovens que perderam um ou ambos os pais em decorrência da aids e compreender os processos de estigmatização decorrentes dessa morte. Foram analisadas 19 entrevistas em profundidade realizadas com jovens órfãos, com idade entre 15 e 22 anos, residentes na cidade de São Paulo, entre os anos de 2005 e 2007. O sentido atribuído à morte e todo o ritual que a cerca é concebido como socialmente construído e a morte em decorrência da aids permeada pelo estigma que acompanha a aids desde o início da epidemia. Foram encontrados cinco significados associados à orfandade: dificuldade de falar sobre a orfandade ligada à aids; sentir falta do cuidado materno; o desafio de ser independente; não se sentir órfão e sentir tristeza em decorrência da morte. Os processos de estigmatização foram divididos em estigma sentido e efetivado e aconteceram na escola, na casa de amigos, na rua e com a namorada. Todos os relatos e cenas de estigma foram de estigma por associação, pois decorriam da causa da morte do(s) pai(s). Percebe-se que a orfandade em decorrência da aids impacta a vida dos jovens. Eles convivem com as adversidades com apoio da família, na maioria das vezes, materna.Não se conhece muito sobre os órfãos, principalmente se eles não viverem com HIV/Aids, pois os serviços de saúde perdem o contato a partir do momento que a pessoa da família que vive com aids morre. É importante que os programas de aids incorporarem as visões e as perspectivas destes jovens em seus projetos para garantir-lhes seus direitos.
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- Data da defesa: 28.09.2009
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- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
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ABNT
FERRARA, Andrea Paula. Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids. 2009. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839. Acesso em: 18 nov. 2024. -
APA
Ferrara, A. P. (2009). Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839 -
NLM
Ferrara AP. Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids [Internet]. 2009 ;[citado 2024 nov. 18 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839 -
Vancouver
Ferrara AP. Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids [Internet]. 2009 ;[citado 2024 nov. 18 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839 (Fonte: oaDOI API)
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