Marcadores de estresse oxidativo em Minutocellus polymorphus (Heterokontophyta) sob exposição ao oxifluorfeno e ao benzo[a]pireno (2008)
- Authors:
- Autor USP: TORRES, MOACIR ALUISIO - IQ
- Unidade: IQ
- Sigla do Departamento: QBQ
- Subjects: BIOQUÍMICA; ECOTOXICOLOGIA; XENOBIÓTICO (METABOLISMO); RADICAIS LIVRES
- Language: Português
- Abstract: Nesse trabalho enfatizamos o uso de marcadores bioquímicos de estresse oxidativo em microalgas como sinalizadores precoces de exposição a agentes xenobióticos. A curva de crescimento e a taxa de crescimento diário (´MU´) foram determinadas através do monitoramento in vivo da fluorescência da clorofila. Baseado nos protocolos de testes toxicológicos in vitro, usando microalgas expostas por 48h, determinou-se a concentração efetiva que inibiu ´50 POR CENTO´ de ´MICROGRAMAS´ (I´CIND.50´). Culturas de M. polymorphus, com concentração inicial de 1 X ´10POT.6´ células.m´LPOT.1-´ foram submetidas separadamente aó I´CIND.50´ de oxiflurfeno (OxF) e benzo[a]pireno (BaP) por 48h sendo, posteriormente, coletadas para a análise de cinética enzimática em espectrofotômetro. As análises tanto dos níveis de MOA como dos níveis de GSH/GSSG e Asc foram feitas em HPLC usando detectores de fluorescência e detectores coulométricos flow-through respectivamente. Além disso, os ensaios sobre a excreção/liberação de ´HIND.2´´OIND.2´ in vivo foram feitos em um luminômetro usando-se a técnica do luminol. Os valores de I´CIND.50´ para o OxF e BaP foram de 0,24 'MICROGRAMAS POR LITROS' `POT.-1´ e 0,99 'MICROGRAMAS POR LITROS.'`POT.-1´ respectivamente. Os resultados das análises enzimáticas, obtidos nos ensaios com OxF, ao serem comparadas com controles, mostram aumentos para SOD (150 'MAIS OU MENOS' 7 e 32 'MAIS OU MENOS' 6 ´USOD.mg.protPOT-1´), seguidos por aumentos menores paraCAT (6,5 'MAIS OU MENOS' 0,7 e 3,9 'MAIS OU MENOS' 0,5 ´U.mg.prot.POT.-1´) e APx (1,01 'MAIS OU MENOS' 0,06 e 0,82 'MAIS OU MENOS' 0,05 ´U.mg.prot.POT.-1´) respectivamente. Nas culturas expostas ao BaP os resultados, comparados ao controle, mostraram maior atividade de CAT (35,7 'MAIS OU MENOS' 1,3 e 4,0 'MAIS OU MENOS' 0,9 ´U.mg.prot POT.-1´) e APx (4,95 'MAIS OU MENOS' 0,06 e 0,86 'MAIS OU MENOS' 0,03 ´U.mg.prot.POT.-1´) enquanto a SOD foi ) foi menos pronunciada (´105 'MAIS OU MENOS' 6 e 35 'MAIS OU MENOS' 5 ´USOD.mg.protPOT.-1´) As análises das enzimas GR e DHAR quando comparadas ao controle (0,78 'MAIS OU MENOS' 0,07 e 0,43 'MAIS OU MENOS' 0,08 ´U.mg.prot.POT.-1´ respectivamente. apresentaram-se inibidas em quase ´50 POR CENTO´ quando sob a ação de OxF e não apresentaram variações na presença de BaP. As análises de GST comparadas aos controles, tiveram menor atividade nos grupos sob OxF (176 'MAIS OU MENOS' 28 e 73 'MAIS OU MENOS' 18 ) frente ao BaP (402 'MAIS OU MENOS' 67 e 71 'MAIS OU MENOS' 24). Os resultados em HPLC revelaram níveis de MDA elevados nos dois grupos, especificamente 9 e 5 vezes o valor dos controles para as amostras expostas ao OxF e ao BaP respectivamente. Os resultados de GSH mostram diminuição de GS´HIND.total´ frente aos controles, em quase ´40 POR CENTO´ sob ação do OxF e mais de ´50 POR CENTO´ nas culturas com BaP. Além disso, a percentagem de GSH na forma de GSSG comparada ao GS´HIND.total´ ( ´POR CENTO´IR - [ndice redox) foi de ´60 e 75POR CENTO´ nos grupos com OxF e BaP respectivamente. Nos valores obtidos nas análises de As'Cpot.-´ os resultados apontam diminuição em ´45 POR CENTO´ sob OxF e pouco mais de ´15 POR CENTO´ na presença de BaP. As análises de excreção/liberação in vivo de ´HIND.2´´OIND.2´ mostram acentuada liberação nas células expostas ao OxF quando comparadas ao tratamento com BaP. A observação dos valores de I´CIND.50´, mostra uma maior toxicidade de OxF quando comparada ao BaP e os resultados das análises das enzimas antioxidantes nos revelam que M. polymorphus usa diferentes estratégias frente aos agentes tóxicos. Tendo em vista a inibição de CAT e APx, as células sob exposição ao OxF utilizam a eliminação direta de ´HIND.2´´OIND.2´ no meio e, eliminação via ação da GST. No entanto, tal situação parece não diminuir os níveis de lipoperoxidação, mesmo com consumo ) excessivo de Asc.XXXX As culturas expostas ao BaP evitam a evolução de ´HIND.2´´OIND.2´ via atividade enzimática preferencial e os níveis baixos de GSH denotam a utilização de GST em processos de conjugação de xenobióticos
- Imprenta:
- Data da defesa: 17.11.2008
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ABNT
TORRES, Moacir Aluisio. Marcadores de estresse oxidativo em Minutocellus polymorphus (Heterokontophyta) sob exposição ao oxifluorfeno e ao benzo[a]pireno. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-06082009-101115/. Acesso em: 11 out. 2024. -
APA
Torres, M. A. (2008). Marcadores de estresse oxidativo em Minutocellus polymorphus (Heterokontophyta) sob exposição ao oxifluorfeno e ao benzo[a]pireno (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-06082009-101115/ -
NLM
Torres MA. Marcadores de estresse oxidativo em Minutocellus polymorphus (Heterokontophyta) sob exposição ao oxifluorfeno e ao benzo[a]pireno [Internet]. 2008 ;[citado 2024 out. 11 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-06082009-101115/ -
Vancouver
Torres MA. Marcadores de estresse oxidativo em Minutocellus polymorphus (Heterokontophyta) sob exposição ao oxifluorfeno e ao benzo[a]pireno [Internet]. 2008 ;[citado 2024 out. 11 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-06082009-101115/
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