Eventos adversos a medicamentos em crianças demandando atendimeto na emergência hospitalar (2009)
- Autor:
- Autor USP: LIEBER, NICOLINA SILVANA ROMANO - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSP
- Subjects: MEDICAMENTO (EFEITOS ADVERSOS); FARMACOVIGILÂNCIA; ERROS DE MEDICAÇÃO; HOSPITAIS
- Language: Português
- Abstract: Medicamentos contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas seu uso não é isento de risco. Estima-se que a prevalência de eventos adversos a medicamentos (EAM) ocorra em cerca de 9,53% das crianças internadas sendo responsáveis por 0,6 a 4,1% das admissões hospitalares desse gruo etário e que a incidência média para os eventos ambulatoriais seja de 1,46% (0,7 a 2,7%). São raros no Brasil, estuos para avaliar a proporção de EAM levando a atendimento em serviços de emergência. Objetivo - Pesquisar EAM que demandaram atendimento no Setor de Emergência Pediátrica do Hospital Universitário a Universidade de São Paulo (HU-USP). Métodos - Realizou-se estuo descritivo, retrospectivo, transversal das fichas de atendimento pediátrico de emergência ocorridos entre maio e julho de 2006. As fichas foram selecionadas a partir do código CID quando este fosse compatível com um EAM. Os eventos foram classificaos como reações adversas a medicamentos (RAM) ou erros de medicação (EM). Resultados - De 23286 atendimentos examinados, foram selecionados 2409 fichas, resultando em 97 EAM (0,42%), dos quais 83 RAM e 14 EM, dentre os quais, 4 eventos adversos potenciais. Verificou-se 1 uso off label. A maior proporção dos eventos ocorreu na faixa entre 1 a 5 anos de idade coincidindo com a distribuição dos atendimentos na Emergência do HU-USP e com dados da literatura. As RAM foram mais prevalentes em meninas e os EM ocorrem mais em meninos. Os medicamentos mais associados àsRAM foram os antibacterianos para uso sistêmico, as vacinas e os analgésicos. Nos EM, os medicamentos mais implicados foram os antiepiléticos. Uma RAM foi considerada provável e as demais possíveis, utilizando-se o algoritmo de Naranjo. A maioria dos eventos foi leve, mas houve 5 casos graves que requereram internação. Conclusões - Medidas específicas de prevenção são necessárias na faixa etária de 1 a 5 anos. ) Os dados sugerem facilidade de acesso de crianças a medicamentos, favorecendo sua ingestão acidental e tentativas de suicídio. A incidência observada pode estar subestimada por se tratar de estudo retrospectivo que usou o código CID como critério de inclusão e porque nem todos os EAM são atendidos em serviço de emergência. Por fim, as diferentes definições ppara o termo EAM dificultaram a discussão dos resultados. São necessários outros estudos para avaliar a real incidência desse tipo de evento no país e para a proposição de medidas para sua prevenção
- Imprenta:
- Data da defesa: 00.00.2009
-
ABNT
ROMANO-LIEBER, Nicolina Silvana. Eventos adversos a medicamentos em crianças demandando atendimeto na emergência hospitalar. 2009. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Romano-Lieber, N. S. (2009). Eventos adversos a medicamentos em crianças demandando atendimeto na emergência hospitalar (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Romano-Lieber NS. Eventos adversos a medicamentos em crianças demandando atendimeto na emergência hospitalar. 2009 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
Romano-Lieber NS. Eventos adversos a medicamentos em crianças demandando atendimeto na emergência hospitalar. 2009 ;[citado 2024 abr. 23 ] - Risco e vigilância sanitária das instituições de longa permanência para idosos
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