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Perfil de risco de perda óssea em pacientes hemiplégicos crônicos (2009)

  • Authors:
  • Autor USP: BRITO, CHRISTINA MAY MORAN DE - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MCM
  • Subjects: OSTEOPOROSE (REABILITAÇÃO); ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
  • Language: Português
  • Abstract: INTRODUÇÃO: A perda óssea acelerada é uma das reconhecidas complicações da hemiplegia pós-acidente vascular encefálico (AVE), mas pouco se sabe sobre o ritmo de perda na fase crônica e seus determinantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução tardia da densidade mineral óssea (DMO) em pacientes hemiplégicos crônicos, bem como identificar possíveis fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal envolvendo pacientes ambulatoriais com hemiplegia há mais de 12 meses. Pacientes com doenças e outras condições associadas à perda óssea foram excluídos. Avaliações clínica e densitométrica foram realizadas no início e após aproximadamente 16 meses. RESULTADOS: Cinquenta e sete pacientes foram estudados, sendo 48 do sexo masculino, com média de 59,3 anos e tempo médio de hemiplegia de 33,4 meses. Ao comparar os hemicorpos acometido e não acometido, foi observada perda óssea mais acentuada em antebraço acometido (p=0,001), mas não em fêmur acometido. Foi observada perda óssea significativa em 56% dos pacientes em antebraço e 22,6% em fêmur, no lado acometido. Maior tempo de AVE foi protetor para a perda óssea em antebraço (OR=0.96 95% CI: 0.92 - 0.99; p=0.015), e o uso de anticoagulantes e/ou anticonvulsivantes (OR: 5.83 CI 95%:1.25-27.3, p=0.025) e espasticidade moderada/intensa (OR: 8.29, CI 95%:1.10-62.4, p=0.040) foram determinantes para perda óssea em fêmur. CONCLUSÕES: O presente estudo evidenciou que a perda óssea é comum efrequente em antebraço acometido em pacientes com hemiplegia crônica, com tendência à estabilização da perda com o passar do tempo. Espasticidade mais intensa e uso de anticoagulantes e/ou anticonvulsivantes foram associados à perda óssea em fêmur. Estes achados reforçam que pacientes hemiplégicos crônicos devem ser monitorados e tratados para perda óssea, com atenção para os determinantes identificados, e que o membro superior acometido deve ser incluído na avaliação da DMO
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.06.2009
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      BRITO, Christina May Moran de. Perfil de risco de perda óssea em pacientes hemiplégicos crônicos. 2009. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-25092009-150918/. Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Brito, C. M. M. de. (2009). Perfil de risco de perda óssea em pacientes hemiplégicos crônicos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-25092009-150918/
    • NLM

      Brito CMM de. Perfil de risco de perda óssea em pacientes hemiplégicos crônicos [Internet]. 2009 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-25092009-150918/
    • Vancouver

      Brito CMM de. Perfil de risco de perda óssea em pacientes hemiplégicos crônicos [Internet]. 2009 ;[citado 2025 dez. 28 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5166/tde-25092009-150918/


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