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Galáxias espirais globais e floculentas: uma perspectiva secular (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, MARCIO BARRETO DA - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: AGA
  • Assunto: GALÁXIAS ESPIRAIS
  • Language: Português
  • Abstract: A partir de uma amostra de galáxias espirais globais, floculentas e intermediárias, tardias e não barradas, selecionadas a partir do Catálogo de Elmegreen & Elmegreen (1982, 1987), realizamos um estudo com o objetivo de verificar efeitos de evolução secular internos previstos em simulações. Imagens destes objetos foram obtidas na base de dados do SLOAN, em 4 diferentes bandas (u,g,re,z) e, perfis radiais de brilho e cores foram então construídos. Estimativas de gradientes foram realizadas e, comparadas nos diferentes tipos de espirais da amostra. Utilizamos um código de decomposição bidimensional de bojo e disco, o BUDDA, a partir do qual obtivemos parâmetros estruturais, utilizados para construir imagens sintéticas. Estas imagens foram utilizadas para construir imagens residuais (original-modelo) das componentes bojo e disco, bem como da imagem total. Desenvolvemos um método para avaliar efeitos de evolução secular, que compreende a análise detalhada das imagens residuais e, o comportamento dos perfis radiais de cor. A análise das galáxias revelou uma inorme diversidade de subestruturas, imersas na luz difusa das imagens originais, tanto em discos como em bojos. Observamos nas imagens residuais que os padrões de braços podiam ser categorizados em essencialmente três tipos ou classes: braços difusos ou dispersos (BD), braços com 2 espirais nítidas saindo da região central - "grand design" ou logarítmicos (B2) e braços múltiplos ou caóticos (BM). Aclassificação dos braços e dos bojos, a partir das imagens residuais, permitiu que idetificássemos algumas galáxias que apresentam os efeitos de evolução secular previstos teóricamente. Nossos resultados indicam que 57% das galáxias da amostra são candidatas a possuirem pseudobojos, 38% bojos clássicos e, aproximadamente 5% das galáxias não possuem bojos. Galáxias que possuem bojos clássicos coexistindo com pseudobojos (BC+PB) representam 33.3% e, aquelas só com ) pseudobojos (PB), 23.8%. Além disto, verificamos que padrões de braços múltiplos ou difusos ocorrem em galáxias que apresentam pseudobojos, bem como naquelas onde coexistem pseudobojos e bojos clássicos. Esta característica de braços se correlaciona com os tipos de galáxias floculentas e intermediárias. Nossos resultados indicam também que os efeitos seculares parecem ocorrer com maior frequência e clareza nas galáxias floculentas. É possível, então, que galáxias relativamente isoladas, como parece ser o caso das galáxias floculentas, sofram maior influência dos efeitos de evolução secular, pois livres de efeitos de fusões, tiveram mais tempo de evoluir secularmente. Efeitos ambientais devem, então, ser relevantes na manifestação dos efeitos de evolução secular
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.11.2008

  • How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Marcio Barreto da. Galáxias espirais globais e floculentas: uma perspectiva secular. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. . Acesso em: 08 out. 2024.
    • APA

      Silva, M. B. da. (2008). Galáxias espirais globais e floculentas: uma perspectiva secular (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Silva MB da. Galáxias espirais globais e floculentas: uma perspectiva secular. 2008 ;[citado 2024 out. 08 ]
    • Vancouver

      Silva MB da. Galáxias espirais globais e floculentas: uma perspectiva secular. 2008 ;[citado 2024 out. 08 ]

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