Dor e qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa crônica (2007)
- Authors:
- Autor USP: SANTOS, VERA LUCIA CONCEICAO DE GOUVEIA - EE
- Unidade: EE
- Subjects: DOR; ÚLCERA; FERIMENTOS E LESÕES; QUALIDADE DE VIDA
- Language: Português
- Abstract: Introdução: a dor acarreta um impacto negativo sobre a qualidade de vida (QV) de pessoas com úlceras venosas crônicas (UV). Objetivo: analisar e correlacionar as características da dor e da QV em pacientes com UV e correlacionar as características da dor e os escores de QV com dados sócio-demográficos e clínicos. Método: estudo exploratório, transversal e descritivo, desenvolvido em dois ambulatórios da cidade de São Paulo. Quarenta pacientes (maioria mulheres - 65%), com idade média de 67 ± 11 anos, foram entrevistados sobre a sua dor na ferida e QV por meio do Inventário para Avaliação de Dor McGill, em sua forma reduzida adaptada, da Escala Numérica de Avaliação da Intensidade de Dor e do WHOQOL-breve, respectivamente. Para este estudo, o WHOQOL breve apresentou satisfatória consistência interna (alfa de Cronbach = 0.81 para todos os domínios e de 0.45 a 0.85 para cada um de seus quatro domínios). Os dados foram analisados por meio dos testes t-Student, Mann-Whitney, Kruskall Wallis, de Correlação de Pearson e Spearman e ANOVA. Resultados: quanto à dor, a pior dor da semana obteve escore médio de 6.2 ± 3.5, e os descritores das dimensões avaliativa e sensitiva foram mais freqüentes (43.7% e 40.6%, respectivamente). Os escores médios de QV variaram de 57.6 ± 21.4 a 73.3 ± 19.4 e os domínios Físico e Meio-Ambiente apresentaram os menores escores. Diferenças na QV foram observadas entre pacientes sem dor e dor leve (p=0.005), sem dor e dor severa(p=0.047) e com dor leve e moderada (p=0.018), e houve correlações negativas e moderadas entre dor e os domínios Físico e Meio-Ambiente e a QV Geral (p<0.05). Na regressão logística, o Overall QV foi predito pelas variáveis: renda familiar mensal, intensidade de dor no momento e número de UV, ajustadas pela dimensão avaliativa da dor e situação conjugal. Este modelo explicou 64% da variação do escore de QV Geral. O número de vezes que os pacientes tiveram UV permaneceu como preditor independente para a QV nos domínios Físico, Psicológico e Meio-Ambiente com aumento do valor beta nos três domínios, sugerindo uma adaptação positiva (response shift) em relação à doença e à dor. A QV no domínio Relações Sociais (RS) foi predita pela intensidade da dor no momento sendo ajustada pela dimensão sensitiva da dor. Conclusão: o estudo contribui para a melhor compreensão do impacto da dor em QV de pessoas com UV
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: Programa Científico Oficial
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Estomaterapia
-
ABNT
PARK, See Hee; FERREIRA, Karine Azevedo São Leão; SANTOS, Vera Lúcia Conceição de Gouveia. Dor e qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa crônica. Anais.. São Paulo: SOBEST, 2007. -
APA
Park, S. H., Ferreira, K. A. S. L., & Santos, V. L. C. de G. (2007). Dor e qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa crônica. In Programa Científico Oficial. São Paulo: SOBEST. -
NLM
Park SH, Ferreira KASL, Santos VLC de G. Dor e qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa crônica. Programa Científico Oficial. 2007 ; -
Vancouver
Park SH, Ferreira KASL, Santos VLC de G. Dor e qualidade de vida em pessoas com úlcera venosa crônica. Programa Científico Oficial. 2007 ; - Estudo retrospectivo sobre as complicações de estoma e da pele periestoma em ostomizados da cidade de São Paulo
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