Rinometria acústica de crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar (2008)
- Authors:
- USP affiliated authors: SILVA FILHO, OMAR GABRIEL DA - HRAC ; TRINDADE, INGE ELLY KIEMLE - FOB
- Unidades: HRAC; FOB
- Subjects: FISSURA LÁBIOPALATINA; CRIANÇAS; TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
- Language: Português
- Abstract: 1. Objetivos: As fissuras labiopalatinas têm grande impacto sobre o complexo nasomaxilar, cursando, freqüentemente, com deformidades nasais, que reduzem as dimensões internas da cavidade nasal(1,2,3). A rinometria acústica é utilizada para avaliar a geometria nasal, podendo ser associada à análise de procedimentos terapêuticos, como a expansão rápida da maxila (ERM). O presente estudo tem como objetivo avaliar, prospectivamente, as áreas de secção transversa (AST) e volumes (V) de segmentos específicos da cavidade nasal de crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar, comparadas com crianças sem fissura, por meio da rinometria acústica 2. Material e Métodos: Foram avaliadas 10 crianças com fissura transforame incisivo unilateral e bilateral reparada e 10 crianças sem fissura, de ambos os sexos, com idade entre 8 e 10 anos, submetidas à rinometria acústica. Áreas de secção transversa correspondentes as segunda, terceira e quarta deflexões no rinograma (AST1, AST2 e AST3) e volumes obtidos de 1-3,2cm (V1), 3,3-6,4cm (V2) e 7-12cm (V3) em relação à narina foram medidos com o uso do sistema Eccovision Acoustic Rhinometer - Hood Laboratories, antes e após a aplicação de vasoconstritor nasal. Foram medidos os valores de ambos os lados da cavidade nasal, correspondentes à soma das médias de três medidas. Diferenças foram consideradas significantes quando p<0,05. 3. Resultados: No grupo com fissura, os valores médios (±DP) de AST1, AST2 e AST3 (cm2), V1 e V2 (cm3),foram: 0,63(0,15), 1,32(0,42), 2,00(0,69), 1,91(0,43) e 5,08(1,62), respectivamente. Os valores correspondentes ao grupo sem fissura foram: 0,66(0,16), 1,27(0,38), 1,81(0,64), 1,95(0,46) e 5,10(1,57), respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos avaliados. Resultados similares foram encontrados após o uso de vasoconstritor nasal, com aumento significante dos valores de AST e V em ambos os grupos. (continua) ) Resultados preliminares obtidos em 1 paciente demonstraram que a expansão rápida da maxila possibilitou aumento nos valores médios de AST e V. 4. Conclusões: Os dados sugerem que, diferentemente dos adultos, crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar não apresentam comprometimento significante da permeabilidade nasal. Variáveis não-controladas, como severidade da má-oclusão e tipo de fissura podem explicar os valores encontrados, podendo ser confirmados em uma amostra maior de pacientes
- Imprenta:
- Publisher: Universidade de São Paulo
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2008
- Source:
- Título: Resumos
- Conference titles: Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo - SIICUSP
-
ABNT
CASTILHO, Ricardo Leão et al. Rinometria acústica de crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar. 2008, Anais.. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008. . Acesso em: 28 dez. 2025. -
APA
Castilho, R. L., Gomes, A. de O. C., Sampaio-Teixeira, A. C. M., Trindade Suedam, I. K., Silva Filho, O. G. da, & Trindade, I. E. K. (2008). Rinometria acústica de crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar. In Resumos. São Paulo: Universidade de São Paulo. -
NLM
Castilho RL, Gomes A de OC, Sampaio-Teixeira ACM, Trindade Suedam IK, Silva Filho OG da, Trindade IEK. Rinometria acústica de crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar. Resumos. 2008 ;[citado 2025 dez. 28 ] -
Vancouver
Castilho RL, Gomes A de OC, Sampaio-Teixeira ACM, Trindade Suedam IK, Silva Filho OG da, Trindade IEK. Rinometria acústica de crianças com fissura labiopalatina e atresia maxilar. Resumos. 2008 ;[citado 2025 dez. 28 ] - Dimensões nasais e nasofaríngeas de crianças com fissura labiopalatina aferidas por rinometria acústica: estudo preliminar
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