Terapia fonoaudiológica em caso de síndrome epilética (2008)
- Authors:
- Autor USP: CALDANA, MAGALI DE LOURDES - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: TERAPÊUTICA FONOAUDIOLÓGICA; EPILEPSIA
- Language: Português
- Abstract: Grande parte das síndromes epilépticas tem início na infância e cerca de 50% dos casos de epilepsia ocorrem em crianças menores de cinco anos de idade, assim ocorre com a epilepsia com crises mioclônico-astática, também conhecida como síndrome de Doose, que ocorre em 0,2% das crianças com epilepsia. Esta síndrome se caracteriza por crises epilépticas do tipo mioclono-astáticas e tônico-clônicas. As crises mioclono-astáticas são marcadas por mioclonias, geralmente envolvendo membros superiores, seguidas de perda súbita do tônus muscular e queda ao chão.A síndrome de Doose ocorre em crianças que são neurologicamente/cognitivamente saudáveis, sendo mais freqüente no sexo masculino.O eletroencefalograma (EEG) mostra ondas do tipo teta em região parietal, as crises epilépticas geralmente estão associadas com declínio do desenvolvimento neuropsicomotor podendo levar ao retardo mental e ataxia. Tal síndrome apresenta características semelhantes à síndrome de Lennox-Gastaut em que o retardo mental pode ser evitado com o controle adequado. A remissão completa das crises pode ocorrer.Este trabalho tem por objetivo descrever o estudo de caso do paciente M.A.C. de quatro anos de idade, diagnosticado aos 44 meses como Transtorno Global do Desenvolvimento sem causa definida, porém suspeita de Síndrome de Doose.Durante diagnóstico fonoaudiológico foi observado que o paciente encontrava-se aquém de sua idade cronológica nos aspectos avaliados pela Escala de Gesell eAmatruda, Inventário Portage e Protocolo de Observação Comportamental (PROC), ainda, em avaliação psicológica, o paciente apresentou habilidades intelectuais não verbais abaixo da média, porém dentro da normalidade. (continua) ) Aos 47 meses o paciente iniciou a terapia fonoaudiológica, na qual foi abordada estimulação da linguagem oral de forma lúdica em que terapeuta e paciente faziam uso da linguagem oral pra se comunicar, além da abordagem de fala, onde a terapeuta enfatizava produção correta quando o paciente realizava algum processo fonológico, e ainda foi abordado ampliação de vocabulário por meio de caderno de vivência. No decorrer das terapias o paciente apresentou boa evolução, sendo hoje capaz de não só falar palavras isoladas como fazia anteriormente, mas sim organizar frases sintaticamente corretas, ainda teve aumento de vocabulário e sua fala encontra-se mais inteligível, já que diminuiu significativamente seus processos fonológicos
- Imprenta:
- Publisher: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
- Publisher place: São Paulo
- Date published: 2008
- Source:
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
-
ABNT
GRIVOL, Marcia Aparecida e CALDANA, Magali de Lourdes e OLIVEIRA, Ariádnes Nóbrega de. Terapia fonoaudiológica em caso de síndrome epilética. 2008, Anais.. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008. . Acesso em: 06 maio 2025. -
APA
Grivol, M. A., Caldana, M. de L., & Oliveira, A. N. de. (2008). Terapia fonoaudiológica em caso de síndrome epilética. In Anais. São Paulo: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. -
NLM
Grivol MA, Caldana M de L, Oliveira AN de. Terapia fonoaudiológica em caso de síndrome epilética. Anais. 2008 ;[citado 2025 maio 06 ] -
Vancouver
Grivol MA, Caldana M de L, Oliveira AN de. Terapia fonoaudiológica em caso de síndrome epilética. Anais. 2008 ;[citado 2025 maio 06 ] - Relação entre a fonoaudiologia e os cuidadores: revisão integrativa
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