Avaliação de novas estratégias vacinais contra a coqueluche no município de São Paulo (2008)
- Authors:
- Autor USP: FREITAS, ANGELA CARVALHO - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: Epidemiologia
- DOI: 10.11606/D.6.2008.tde-26082008-153502
- Subjects: COQUELUCHE; CAMPANHAS DE VACINAÇÃO; MODELOS MATEMÁTICOS; COBERTURA DE SERVIÇOS DE SAÚDE
- Language: Português
- Abstract: Introdução: A coqueluche é caracterizada por tosse paroxística, pode levar menores de um ano de idade ao óbito, deixar seqüelas e exacerbar quadros respiratórios crônicos. A imunidade após a doença ou vacina não é para toda a vida. Nos países desenvolvidos, apesar de altas coberturas vacinais e do controle da doença entre as décadas de 50 e 80, desde o final dos anos 80 é observado o aumento dos casos em adolescentes, adultos e lactentes, sendo indicado o reforço vacinal para adolescentes e adultos. No Brasil a doença aparenta estar sob controle, mas há um estudo teórico que demonstra a possibilidade de aumento dos casos. Objetivo: Avaliar novas estratégias de reforço vacinal contra a coqueluche no município de São Paulo. Metodologia: Desenvolvimento de um modelo matemático determinístico, dinâmico e dependente da idade dos indivíduos. Simulações com o esquema vacinal atual e: (i) novo reforço aos 12 anos com coberturas vacinais de 10%, 35%, 45% e 70%; (ii) reforços aos 12 anos e aos 20 anos de idade, com 35% e 70% de cobertura, respectivamente. Introdução de contato heterogêneo da população com o uso de uma matriz de contato. Fontes dos dados: Banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS), Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e a literatura nacional e internacional. Uso dos programas Berkeley Madonna® para resolução das equações diferenciais e Microsoft Excel® para o cálculo da matriz de contato e das forças de infecção. Realização de teste de sensibilidade do modelo.Resultados: A vacinação com cobertura de 10% aos 12 anos de idade reduziu os casos entre os próprios adolescentes (10 a 19 anos); com cobertura de 35%, 45% e 70% reduziu os casos em 59%, 65% e 73%, respectivamente; a vacinação em conjunto aos 12 anos com cobertura de 35% e aos 20 anos com cobertura de 70% reduziu 62% dos casos. Conclusões: Há benefício ) ao vacinar os adolescentes, inclusive com baixa cobertura vacinal, portanto tal estratégia demonstra-se promissora para o controle da coqueluche. Não houve ganho ao acrescentar apenas um reforço para os adultos (20 anos). Os resultados são concordantes com o que há na literatura e permitiram um primeiro panorama para auxiliar na abordagem do problema. Estudos com diferentes estratégias de vacinação de adultos e estudos de custo-benefício são recomendados.
- Imprenta:
- Data da defesa: 25.08.2008
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: gold
- Licença: cc-by-nc-sa
-
ABNT
FREITAS, Angela Carvalho. Avaliação de novas estratégias vacinais contra a coqueluche no município de São Paulo. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2008.tde-26082008-153502. Acesso em: 03 out. 2024. -
APA
Freitas, A. C. (2008). Avaliação de novas estratégias vacinais contra a coqueluche no município de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2008.tde-26082008-153502 -
NLM
Freitas AC. Avaliação de novas estratégias vacinais contra a coqueluche no município de São Paulo [Internet]. 2008 ;[citado 2024 out. 03 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2008.tde-26082008-153502 -
Vancouver
Freitas AC. Avaliação de novas estratégias vacinais contra a coqueluche no município de São Paulo [Internet]. 2008 ;[citado 2024 out. 03 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2008.tde-26082008-153502
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2008.tde-26082008-153502 (Fonte: oaDOI API)
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas