Eletrorretinograma de campo total em cães diabéticos com catarata (2008)
- Authors:
- Autor USP: SAFATLE, ANGÉLICA DE MENDONÇA VAZ - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- Sigla do Departamento: VCI
- Subjects: ELETRORRETINOGRAFIA; CÃES; CATARATA; DIABETES MELLITUS
- Language: Português
- Abstract: Diabete melito (DM) é uma doença freqüente, complexa e multifatorial, caracterizada pela ausência absoluta ou relativa de insulina, correspondendo a uma das principais endocrinopatias no cão. Freqüentemente, o cão diabético é acometido por catarata, resultando em cegueira e impossibilitando a oftalmoscopia, diferentemente do homem, no qual a oftalmoscopia permite diagnosticar, estadiar e tratar a retinopatia diabética (RD) que é uma microangiopatia que afeta primariamente as arteríolas précapilares, capilares, vênulas pós-capilares e vasos de maior calibre. Na presença de opacidade densa de meios, a avaliação da função retiniana pode ser feita com o Eletrorretinograma de Campo Total (ERG) que é o traçado obtido da resposta elétrica produzida pela retina, em conseqüência à estimulação luminosa, fornecendo dados objetivos. O presente estudo objetivou avaliar as alterações eletrorretinográficas em cães diabéticos portadores de catarata madura ou hipermadura, seguindo o protocolo da International Society for Clinical Electrophysiology of Vision (ISCEV), avaliando a prevalência e a gravidade da retinopatia diabética nesta espécie. Foram realizados exames em 74 cães (53 fêmeas e 21 machos), de 6 a 13 anos de idade (média 9,4 anos), provenientes do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo divididos em 3 grupos: GN (grupo normal) - cães normais; GC (grupo catarata) - cães com catarata (madura e hipermadura); GD(grupo diabete melito) - cães com catarata e com DM. Nos três grupos, foram mensurados a amplitude pico a pico em microvolts (µV) e o tempo de culminação da onda-b em milisegundos (ms). Observou-se tendência de queda nas amplitudes das respostas no grupo dos animais diabéticos (GD), quando comparado com os grupos GN e GC. Esta redução foi estatisticamente significante (p< 0,05) na amplitude dos bastonetes ) e nos potenciais oscilatórios quando se comparou GN com GD (61,4'mü'V versus 46,7'mü'V; 9,8'mü'V versus 6,2'mü'V, respectivamente); e na amplitude do Flicker quando se comparou GN com GC (14,1'mü'V versus 9,2'mü'V) e GN com GD (14,1 versus 5,9'mü'V). Houve aumento (atraso) do tempo de culminação da onda-b nos grupos GC e GD comparado com GN. Esta diferença foi estatisticamente significante quando se comparou GN com GC (48,3ms versus 54,0ms) e GN com GD na resposta de bastonetes (48,3ms versus 55,8ms), máxima resposta (29,6ms versus 33,0ms), resposta de cones (29,0ms versus 31,5ms) e Flicker. (21,6ms versus 24,4ms). Com estes dados, pode-se sugerir que estes cães portadores de DM apresentaram retinopatia diabética
- Imprenta:
- Data da defesa: 20.05.2008
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ABNT
SAFATLE, Angélica de Mendonça Vaz. Eletrorretinograma de campo total em cães diabéticos com catarata. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-18072008-110516/. Acesso em: 29 dez. 2025. -
APA
Safatle, A. de M. V. (2008). Eletrorretinograma de campo total em cães diabéticos com catarata (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-18072008-110516/ -
NLM
Safatle A de MV. Eletrorretinograma de campo total em cães diabéticos com catarata [Internet]. 2008 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-18072008-110516/ -
Vancouver
Safatle A de MV. Eletrorretinograma de campo total em cães diabéticos com catarata [Internet]. 2008 ;[citado 2025 dez. 29 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-18072008-110516/ - Apresentamos a vocês o livro ... [Apresentação]
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