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Desenvolvimento da inflorescência e da flor de espécies brasileiras de indigofera L. (leguminosae, papilionoideae (2008)

  • Authors:
  • Autor USP: PAULINO, JULIANA VILLELA - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Subjects: FLORES (DESENVOLVIMENTO); LEGUMINOSAE; ANATOMIA VEGETAL; MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
  • Language: Português
  • Abstract: O desenvolvimento floral e da inflorescência foi estudado em Indigofera lespedezioides, I. spicata e I. suffruticosa, consideradas neste trabalho como modelos para a tribo Indigofereae. Primórdios de inflorescências e botões florais de vários tamanhos foram coletados, dissecados e preparados para observação em microscopia eletrônica de varredura (exame de superfície) e de luz (exame anatômico). As espécies apresentam ápice floral convexo e arredondado, localizado na axila de uma bráctea. Estádios iniciais: a iniciação dos primórdios de sépalas e estames é unidirecional, a partir do lado abaxial. Em I. suffruticosa a iniciação dos primórdios de estames antessépalos se sobrepõe temporalmente à de pétalas. A iniciação do primórdio e da fenda carpelares, e dos primórdios de óvulos é precoce; a do carpelo ocorre logo após à de sépalas, e a dos óvulos ocorre antes da fusão da fenda carpelar. Os primórdios de órgãos são iniciados na camada meristemática subdérmica, por divisões periclinais. Exceções ocorrem em I. suffruticosa, na qual os estames antessépalos originam-se em camadas profundas (C3 e C4) e o carpelo nas camadas C2 e C3 por divisões periclinais e anticlinais. Ainda, em I. lespedezioides e I. suffruticosa, os óvulos iniciam-se na camada dérmica (C1). Estádios intermediários e finais: ocorrem fusões das sépalas na base, dos filetes, formando um tubo diadelfo, e da fenda carpelar, neste último caso, considerada tardia. O estandarte se distingue das demaispétalas, a região final do carpelo curva- se para o lado adaxial e o estigma inicia sua diferenciação. A classificação do estigma como semi-seco, a observação de visitas freqüentes de abelhas e a ausência de auto-polinização espontânea sugerem que a germinação polínica depende de polinizador, que romperia a cutícula estigmática, permitindo o contato do pólen com a secreção estigmática. As espécies de Indigofera e outros representantes de Papilionoideae ) compartilham muitos estados de caracteres de organografia e organogênese florais. Caracteres diagnósticos para as espécies foram encontrados nos estádios finais, corroborando a hipótese de que especializações podem prover dados que auxiliem a delimitação de táxons infra-genéricos. Além do presente trabalho, apenas outros dois citam algum aspecto do desenvolvimento floral para Indigofera. Portanto, a maioria dos dados obtidos aqui é inédita para o gênero
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.02.2008

  • How to cite
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    • ABNT

      PAULINO, Juliana Villela. Desenvolvimento da inflorescência e da flor de espécies brasileiras de indigofera L. (leguminosae, papilionoideae. 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2008. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Paulino, J. V. (2008). Desenvolvimento da inflorescência e da flor de espécies brasileiras de indigofera L. (leguminosae, papilionoideae (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Paulino JV. Desenvolvimento da inflorescência e da flor de espécies brasileiras de indigofera L. (leguminosae, papilionoideae. 2008 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Paulino JV. Desenvolvimento da inflorescência e da flor de espécies brasileiras de indigofera L. (leguminosae, papilionoideae. 2008 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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