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Ácido fólico e homocisteína em doenças inflamatórias intestinais: incremento dietético de folato (2007)

  • Authors:
  • Autor USP: SOUZA, CAROLINE DUMONT ADAMS DE SALVO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: INTESTINOS; DOENÇAS; INFLAMAÇÃO; DIETOTERAPIA
  • Language: Português
  • Abstract: Por acometerem partes importantes do trato digestório, as doenças inflamatórias intestinais podem provocar deficiência de ácido fólico e acúmulo de homocisteína, aumentando o risco de comorbidades nestes pacientes. Com o objetivo de incrementar a ingestão de ácido fólico pela dieta e melhorar o estado nutricional quanto ao folato, controlando as concentrações de homocisteína, 10 pacientes com doenças inflamatórias intestinais (Doença de Chron e Colite Ulcerativa), tratados no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) receberam orientação nutricional individualizada, e foram acompanhados por 2 meses. No inicio (TO), após 1 mês (T1) e ao final do estudo (T2) foram realizadas: coleta de dados antropométricos (peso e estatura), dados dietéticos (recordatórios de 24hs) e coleta de sangue em jejum para avaliação de ácido fólico, homocisteína, proteína C-reativa, albumina e vitamina 812 em soro. Metade da amostra era de homens e metade tinha diagnóstico de Colite. Pelo IMC apenas um indivíduo era desnutrido, com deficiência de vitamina 812; não havia deficiência plasmática de ácido fólico e albumina. A hiperhomocisteinemia estava presente em 6 indivíduos e a proteína C - reativa (PCR) estava aumentada em sete pacientes. Após orientações houve um aumento na ingestão de 14,5% na energia (p=0,05) e de 24,5% na de carboidratos (p=0,05) entre TO e T1/2 (15 dias). Quanto às vitaminas houve um aumento significativo na ingestão devitamina 86, em T1 (33,8%) e T2 (38,8%), ambos relativos ao TO. A ingestão dietética de folato aumentou significativamente (p<0,01) em T1/2 (49,6%), T1 (31,5%) e T2 (47,8%), quando comparados a TO. As médias de ácido fólico, homocisteína e vitamina 812 plasmáticos não se alteraram, porém houve diminuição significativa de PCR em T1, em média de 0,36 mg.dl ‘POT. -1’ (p=0,01) permanecendo diminuída em T2, comparando-as com o basal. Conclui-se que, neste grupo de pacientes, o aumento relatado da ingestão de folato não se refletiu em melhora nas concentrações séricas de ácido fólico e homocisteína, mas é possível que as orientações nutricionais tenham induzido escolhas alimentares mais adequadas, auxiliando no controle do processo inflamatório
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.09.2007

  • How to cite
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    • ABNT

      SOUZA, Caroline Dumont Adams de Salvo. Ácido fólico e homocisteína em doenças inflamatórias intestinais: incremento dietético de folato. 2007. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. . Acesso em: 07 jun. 2025.
    • APA

      Souza, C. D. A. de S. (2007). Ácido fólico e homocisteína em doenças inflamatórias intestinais: incremento dietético de folato (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Souza CDA de S. Ácido fólico e homocisteína em doenças inflamatórias intestinais: incremento dietético de folato. 2007 ;[citado 2025 jun. 07 ]
    • Vancouver

      Souza CDA de S. Ácido fólico e homocisteína em doenças inflamatórias intestinais: incremento dietético de folato. 2007 ;[citado 2025 jun. 07 ]

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