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O grupo e o movimento analítico brasileiro: 1967 a 1976 (2007)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVEIRA, FERNANDO DA - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PST
  • Subjects: PSICANÁLISE (HISTÓRIA); SUBJETIVIDADE; HERMENÊUTICA; EPISTEMOLOGIA; GÊNEROS (GRUPOS SOCIAIS)
  • Language: Português
  • Abstract: A construção e a transmissão do conhecimento psicanalítico sobre grupo ocorrem de forma pouco articulada no movimento analítico brasileiro. Apesar de muitos psicanalistas trabalharem com grupos, poucos fizeram formação nesta área. Segundo René Kaes, o grupo traz problemas de ordem teórica, metodológica, clínica, institucional e epistemológica para a psicanálise. Tais problemas estão interligados: o estudo de um esbarra no domínio de outro. Esta pesquisa teve como objetivo compreender qual o interesse dos psicanalistas e suas instituições no grupo, considerando a complexa interação entre estes cinco pontos levantados por Kaes, durante o período de consolidação das primeiras instituições psicanalíticas no Brasil. Foi construída uma hermenêutica inspirada nos trabalhos de Gadamer, Ricoeur e Habermas, conforme proposta por Ayres, e que serviu como base para uma revisão crítica da Revista Brasileira de Psicanálise. A questão da intersubjetividade foi fundamental na construção do método e na compreensão do material e baseou-se nas quatro matrizes propostas por Coelho e Figueiredo: interpessoal, trans-subjetiva, intrapsíquica e traumática. Foram identificados três interesses no grupo. O primeiro refere-se ao grupo como dispositivo terapêutico que amplia a capacidade de atendimento dos psicanalistas. Na medida em que este primeiro interesse perde espaço, surge um segundo: a compreensão das crises das Sociedades. O terceiro interesse no grupo aponta para a relaçãoentre o indivíduo e a sociedade, considerando tanto as implicações que a sociedade traz para a constituição do indivíduo, como a aplicação da psicanálise no entendimento de fenômenos sociais. A partir do início dos anos 1970, no debate sobre a "verdadeira psicanálise", as fronteiras entre o que é externo e o que é interno ao movimento analítico fazem com que o grupo seja progressivamente excluído. As rígidas normas estabelecidas durante este período impediram que o conhecimento sobre o grupo pudesse ser construído com base em argumentos relacionados aos sucessos práticos obtidos por esta terapêutica. O grupo trouxe para esse período, e também para hoje, questões sobre as fronteiras do movimento analítico
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.05.2007

  • How to cite
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    • ABNT

      SILVEIRA, Fernando da. O grupo e o movimento analítico brasileiro: 1967 a 1976. 2007. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Silveira, F. da. (2007). O grupo e o movimento analítico brasileiro: 1967 a 1976 (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Silveira F da. O grupo e o movimento analítico brasileiro: 1967 a 1976. 2007 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Silveira F da. O grupo e o movimento analítico brasileiro: 1967 a 1976. 2007 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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