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Anticorpos Linfocitotóxicos no lúpus eritematoso sistêmico estão associados com atividade da doença independentemente da presença de manifestações neuropsiquiátricas (2007)

  • Authors:
  • Autor USP: FIGUEIREDO, MARCELA BARROS MAGALHÃES - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO; ANTICORPOS; BIOMARCADORES
  • Language: Português
  • Abstract: Objetivos: Avaliar a presença de anticorpos linfocitotóxicos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), apresentando ou não manifestações neuropsiquiátricas, estratificados de acordo com a atividade da doença. Associar a presença de anticorpos linfocitotóxicos com a contagem de linfócitos no sangue periférico, a presença de anticorpos anti-DNA nativo e os níveis de complemento. Associar a presença de anticorpos linfocitotóxicos com a ocorrência de anticorpos anti-ß2 glicoproteína I e anti-P ribossomal. Pacientes e Métodos: Um total de 138 pacientes com LES, 59 com manifestações neuropsiquiátricas ativas (LES ativo NP), 49 com LES não neuropsiquiátrico ativo (LES ativo não NP) e 30 com a doença inativa, e 57 controles saudáveis foram estudados. A atividade da doença foi avaliada através do "Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index" (SLEDAI). A presença dos anticorpos linfocitotóxicos foi pesquisada com a utilização de um ensaio de microlinfocitotoxicidade dependente de complemento (método do auto crossmatch). A detecção dos anticorpos anti-DNA nativo foi feita através de ensaio com Crithidia luciliae. A detecção dos níveis de complemento foi feita através de nefelometria. A presença dos anticorpos anti-ß2 glicoproteína I e anti-P ribossomal foi detectada por ELISA. Resultados: Os anticorpos linfocitotóxicos foram detectados principalmente em pacientes com a doença ativa, ou seja, em 35 de 59 pacientes (59.3%) com LESativo NP e em 23 de 49 pacientes (46.9%) com LES ativo não NP, enquanto apenas 4 de 30 pacientes (13.3%) com LES inativo e nenhum dos controles saudáveis apresentaram estes auto-anticorpos. A freqüência de anticorpos linfocitotóxicos em pacientes com LES ativo, considerados como um todo ou estratificados em LES ativo NP e LES ativo não NP foi significantemente aumentada em relação aos pacientes com LES inativo (p<0,0001 para cada comparação). Nenhuma diferença significante foi observada quando comparados os pacientes com LES ativo NP e com LES ativo não NP. Não houve estatisticamente significante entre os três grupos, em relação à linfopenia. No grupo com LES ativo não NP, a linfopenia ocorreu de forma mais proeminente (p=0,026) nos pacientes com auto crossmatch positivo do que nos pacientes com auto crossmatch negativo. Nos 2 grupos com doença ativa, encontramos uma freqüência de anticorpos linfocitotóxicos superior à ocorrência dos anticorpos anti-DNA nativo e/ou de complemento baixo. Nenhuma associação foi observada entre a presença dos anticorpos anti-ß2 glicoproteína I ou anti-P ribossomal e a atividade do LES ou a presença de anticorpos linfocitotóxicos. Conclusões: Os anticorpos linfocitotóxicos ocorreram mais freqüentemente em pacientes com LES Iativo do que em pacientes com a doença inativa, independentemente da presença de manifestações neuropsiquiátricas, um achado que é semelhante ao dos marcadores biológicosclássicos de atividade do lúpus (anti-DNA nativo e complemento). Nós não encontramos qualquer associação entre a presença dos anticorpos linfocitotóxicos e a presença de anticorpos anti-ß2 glicoproteína I ou anti-P ribossomal. Estes resultados indicam que a pesquisa da presença dos anticorpos linfocitotóxicos pode ser uma ferramenta adicional útil para a avaliação da atividade do LES
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.06.2007

  • How to cite
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    • ABNT

      FIGUEIREDO, Marcela Barros Magalhães. Anticorpos Linfocitotóxicos no lúpus eritematoso sistêmico estão associados com atividade da doença independentemente da presença de manifestações neuropsiquiátricas. 2007. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007. . Acesso em: 28 dez. 2025.
    • APA

      Figueiredo, M. B. M. (2007). Anticorpos Linfocitotóxicos no lúpus eritematoso sistêmico estão associados com atividade da doença independentemente da presença de manifestações neuropsiquiátricas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Figueiredo MBM. Anticorpos Linfocitotóxicos no lúpus eritematoso sistêmico estão associados com atividade da doença independentemente da presença de manifestações neuropsiquiátricas. 2007 ;[citado 2025 dez. 28 ]
    • Vancouver

      Figueiredo MBM. Anticorpos Linfocitotóxicos no lúpus eritematoso sistêmico estão associados com atividade da doença independentemente da presença de manifestações neuropsiquiátricas. 2007 ;[citado 2025 dez. 28 ]


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