Marés no canal de São Sebastião (2006)
- Authors:
- USP affiliated authors: CASTRO FILHO, BELMIRO MENDES DE - IO ; MIRANDA, LUIZ BRUNER DE - IO
- Unidade: IO
- Assunto: MARÉ
- Language: Português
- Abstract: O Canal de São Sebastião (CSS), com cerca de 22 km de comprimento e largura variando entre 1 e 5 km, está localizado na Plataforma Continental Sudeste (PCSE) brasileira, em torno da posição 23°48'S, 045°22'W. Ao longo do eixo longitudinal principal do canal, as profundidades são superiores a 20 m, atingindo mais do que 40 m na região central. A circulação no CSS é forçada principalmente pelo vento sinótico, embora não apenas pelo vento local. Em geral, durante o verão, ocorre a formação de uma forte termoclina sazonal, principalmente na área sul e central do CSS. Nos meses de inverno e de outono, por outro lado, as águas do CSS apresentam características quasehomogêneas, com baixa estratificação vertical e horizontal de densidades. Medições diretas mostram que a energia das correntes de maré é relativamente pequena quando comparada com aquela das correntes geradas pelo vento. Experimentos numéricos estão sendo conduzidos para elucidar três aspectos da resposta às marés no interior do CSS: 1) Por que as correntes de maré são relativamente fracas enquanto as oscilações da superfície livre na mesma faixa espectral são significativas; 2) A variação sazonal relativamente grande observada nas correntes de maré, e 3) A importância das correntes residuais de maré para o transporte de massa ao longo do canal. A resolução horizontal da grade curvilínea do POM empregada nos experimentos varia entre 60 m e 1400, sendo o CSS apenas parte da PCSE modelada. Oscontornos abertos da grande numérica são forçados com a amplitude e a fase das componentes M2, S2, K1 e O1, obtidas de sensores instalados em satélites. Resultados preliminares mostram que as amplitudes de maré no interior do CSS variam entre 0,3 m para a componente M2 dominante e 0,04 m para K1. As correntes de maré ao longo do canal são predominantemente barotrópicas, sendo as elipses polarizadas na direção do eixo longitudinal do CSS. As correntes para a componente M2 são geralmente pequenas (0,03 m/s), mas podem atingir 0,10-0,12 m/s nas partes mais rasas e estreitas do canal. As razões de mistura causadas pelas correntes de maré são grandes em toda coluna de água, especialmente nas partes mais rasas (10-3 m2s-1). Comparações preliminares entre as correntes de maré modeladas e medidas mostram boa concordância
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- Título: resumos
- Conference titles: Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 3
-
ABNT
CASTRO, Belmiro Mendes de et al. Marés no canal de São Sebastião. 2006, Anais.. São Paulo: Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, 2006. . Acesso em: 31 dez. 2025. -
APA
Castro, B. M. de, Pereira, A. F., Fontes, R. F. C., Miranda, L. B. de, & Barz, L. L. (2006). Marés no canal de São Sebastião. In resumos. São Paulo: Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. -
NLM
Castro BM de, Pereira AF, Fontes RFC, Miranda LB de, Barz LL. Marés no canal de São Sebastião. resumos. 2006 ;[citado 2025 dez. 31 ] -
Vancouver
Castro BM de, Pereira AF, Fontes RFC, Miranda LB de, Barz LL. Marés no canal de São Sebastião. resumos. 2006 ;[citado 2025 dez. 31 ] - Correntes no canal de sao sebastiao
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