Fatores influentes na resistência da união metalocerâmica de ligas de Co-Cr, Ni-Cr e Ni-Cr-Be (2006)
- Authors:
- Autor USP: SILVA, TÂNIA BOSE CAMBUY DA - FORP
- Unidade: FORP
- Sigla do Departamento: 805
- Subjects: RESISTÊNCIA A TRAÇÃO; ADESIVOS DENTINÁRIOS; REABILITAÇÃO BUCAL
- Language: Português
- Abstract: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes ambientes de fundição (atmosfera normal, vácuo e argônio) sobre a resistência da união metalocerâmica (RUMC) envolvendo diferentes ligas comerciais de metais básicos ('CO'-'CR' e 'NI'-'CR') e uma porcelana odontológica, em condições de carregamentos estáticos e dinâmicos. Para análise da resistência de união metalocerâmica foram empregados ensaios de tração e cinzel, bem difundidos na literatura. Quanto aos ensaios dinâmicos, dois tipos de ensaios foram empregados: um, para a determinação da resistência da união metalocerâmica, fadiga por contato e outro, para a avaliação da resistência a danos causados por impactos repetitivos. As ligas estudadas foram 'NI''CR': Wiron-99 (W-99), Verabond (VB) e Verabond 11 (VBII) e 'CO''CR': Vera PDI (VPDI) e Keragen (KER). Foram obtidos 300 corpos de prova sendo 150 hastes metálicas para o ensaio por tração e 150 cilindros metálicos para o ensaio com cinzel. Para cada ensaio, portanto, o número de corpos de prova foi o produto de 5 ligas x 3 condições de atmosfera x 10 repetições. Para os ensaios de fadiga por contato e impacto repetitivo, foram confeccionados 45 corpos de prova em forma de discos com 19 mm de diâmetro e 3,50 mm de altura onde 3,00 mm correspondiam ao metal e 0,50 mm de cerâmica aplicada sobre os discos metálicos. Para os dois tipos de ensaios foram utilizados os mesmos corpos de prova. A parte metálica de todos os corpos de prova, independente dotipo de ensaio, após a fundição foram usinados e jateados com óxido de alumínio (100'mü'm) e a seguir tratados como preconizado pelo fabricante. Para o ensaio com cinzel foi confeccionado um disco cerâmico na extremidade de cada cilindro metálico. Para o ensaio por tração, ao redor de cada haste metálica, foi confeccionado um anel de cerâmica que foi embutido em cilindro de gesso pedra. Para os ensaios de fadiga por contato e impacto repetitivo a cerâmica foi depositada sobre os discos metálicos como descrito para o ensaio com cinzel. Para medir a resistência de união dos pares metalocerâmicos foram utilizados ensaios de cisalhamento por tração e por cinzel. Os corpos de prova obtidos foram submetidos aos testes de cisalhamento na Máquina Universal de Ensaios (OEL 2000) com velocidade de 0.5mm/min. para determinação da RUMC. Os dados obtidos (MPa) foram submetidos à análise estatística (ANOVA) e teste de Tukey(p<0,05). Para o ensaio de tração houve diferença estatisticamente significante para os fatores atmosferas, ligas e interação Atmosfera x Liga. Entre o fator atmosfera, o vácuo (35,26 MPa) apresentou maior RUMC; para o fator liga, VB (37,23 Mpa) apresentou maior RUMC; em relação a interação Atmosfera x Liga, liga VB/vácuo (43,50 MPa) apresentou maior RUMC em relação as demais. Para o ensaio de cisalhamento, a análise estatística demonstrou diferença estatisticamente significante para os fatores ligas e interação Atmosfera xLiga. Para o fator liga, Ker (23,46 MPa) = W-99 (23,20 MPA) = VPDI (21,43 MPa) apresentaram maior RUMC. As ligas VB (17,70 MPa) = VBII (17,70 MPa), apresentaram os menores valores de RUMC; observou-se também que o maior valor de RUMC foi resultado da interação da liga W-99 com a condição atmosfera normal em relação as demais. Os corpos de prova após os ensaios de fadiga por contato e impacto repetitivo foram submetidos a análise em microscópio estereoscópico e MEV para avaliar e registrar os danos causados; na ordem decrescente de resistência à fadiga por contato para as diferentes ligas tem-se Vera Bond seguida pela Keragen, Vera POI e Vera Bond epor último a liga W-99. Para o ensaio de impacto repetitivo tem-se a seguinte ordemde resistência Vera Bond e Vera PDI, apresentaram o melhor desempenho ao impacto, seguidas pela Vera Bond II, Keragen e a liga W-99 que apresentou a menor resistência ao impacto. Para caracterização química e física da interface metal-cerâmica foram confeccionados um corpo de prova para cada condição de fundição que foram observados em microscópio eletrônico de varredura com um sistema de análise química. Ainda no microscópio eletrônico as superfícies de fratura foram analisadas para determinação do modo de fratura
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2006
- Data da defesa: 13.11.2006
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ABNT
SILVA, Tânia Bose Cambuy da. Fatores influentes na resistência da união metalocerâmica de ligas de Co-Cr, Ni-Cr e Ni-Cr-Be. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. . Acesso em: 17 nov. 2024. -
APA
Silva, T. B. C. da. (2006). Fatores influentes na resistência da união metalocerâmica de ligas de Co-Cr, Ni-Cr e Ni-Cr-Be (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Silva TBC da. Fatores influentes na resistência da união metalocerâmica de ligas de Co-Cr, Ni-Cr e Ni-Cr-Be. 2006 ;[citado 2024 nov. 17 ] -
Vancouver
Silva TBC da. Fatores influentes na resistência da união metalocerâmica de ligas de Co-Cr, Ni-Cr e Ni-Cr-Be. 2006 ;[citado 2024 nov. 17 ]
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