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Avaliação da toxina botulínica-A na profilaxia da enxaqueca em pacientes tratados com bloqueios do segmento cefálico com lidocaína e dexametasona (2006)

  • Authors:
  • Autor USP: ROSA, CHRISTIANE PELLEGRINO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Subjects: ENXAQUECA; DOR (TERAPIA); ANALGESIA
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Enxaqueca é uma cefaléia crônica primária que se caracteriza por reação neurovascular anormal em um organismo geneticamente vulnerável, exterioriza-se por episódios recorrentes e manifestações associadas, que geralmente dependem de fatores desencadeantes. Objetivos: Este estudo visa avaliar o efeito profilático da administração intramuscular da toxina botulínica-A na região frontal em pacientes portadores de enxaqueca. Adicionalmente visa avaliar se o bloqueio prévio de segmentos cefálicos com lidocaína ou lidocaína e dexametasona exacerbaria a resposta da mesma. Métodos: Foram selecionados 20 pacientes com enxaqueca, divididos em dois grupos. Todos os pacientes foram avaliados e tratados por médicos neurologistas previamente à inclusão no estudo, e os diferentes fármacos prescritos assim como suas combinações foram de competência dos mesmos. Sete dias antes da aplicação de TXB-A, todos os pacientes foram submetidos a bloqueios do segmento cefálico, sendo divididos aleatoriamente em dos grupos. O Grupo 1 (n=10) recebeu dexametasona de depósito e lidocaína e o Grupo 2 (n=10) recebeu lidocaína e solução fisiológica 0,9%. Decorridos sete dias, todos os pacientes receberam 25 UI de TXB-A intramuscular, diluída com solução fisiológica a 0,9%, administrada na região frontal. Após a administração da TXB-A, os pacientes permaneceram sob observação por 45 minutos. Os pacientes foram avaliados de forma prospectiva em relação à analgesia, sendo avaliadoso consumo de analgésicos, a intensidade da dor, a responsividade ao analgésico habitual e a freqüência das crises de enxaqueca nos períodos avaliados (zero, 28°, 56° e 84° dias) após a administração da TXB-A. Resultados: Os dois grupos foram demograficamente semelhantes entre si (p>O,05). A associação de TXB-A resultou em redução aproximada de 50% da intensidade da dor durante as crises de enxaqueca nos dias 28°, 56° e 84°. Houve diminuição da intensidade da dor nos pacientes que receberam dexametasona no 28° dia de avaliação, comparados com os que receberam apenas lidocaína. Nos dias 56 e 84 os grupos foram semelhantes entre si (p>O,05). Houve diminuição da freqüência das crises em torno de 30-40% nos dias 28°, 56° e 84°, em relação ao valor inicial. O tempo de alívio desde a ingestão dos comprimidos de escolha do paciente até o alívio da enxaqueca reduziu-se de forma semelhante nos três períodos avaliados. Conclusões: A aplicação da TXB-A na amostra avaliada resultou em redução aproximada de 50% da intensidade da dor, redução da freqüência das crises de dor nos períodos avaliados e redução do tempo para alívio da dor. A associação de dexametasona aos bloqueios do segmento cefálico, previamente à TXB-A, reduziu a intensidade da dor no 28° dia, não interferindo nos demais parâmetros
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.11.2006

  • How to cite
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    • ABNT

      ROSA, Christiane Pellegrino. Avaliação da toxina botulínica-A na profilaxia da enxaqueca em pacientes tratados com bloqueios do segmento cefálico com lidocaína e dexametasona. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. . Acesso em: 29 set. 2024.
    • APA

      Rosa, C. P. (2006). Avaliação da toxina botulínica-A na profilaxia da enxaqueca em pacientes tratados com bloqueios do segmento cefálico com lidocaína e dexametasona (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Rosa CP. Avaliação da toxina botulínica-A na profilaxia da enxaqueca em pacientes tratados com bloqueios do segmento cefálico com lidocaína e dexametasona. 2006 ;[citado 2024 set. 29 ]
    • Vancouver

      Rosa CP. Avaliação da toxina botulínica-A na profilaxia da enxaqueca em pacientes tratados com bloqueios do segmento cefálico com lidocaína e dexametasona. 2006 ;[citado 2024 set. 29 ]

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