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Estresse oxidativo e diferenças na sensibilidade de células de tabaco (Nicotiana tabacum L.) cv. BY-2 ao alumínio e à acidez (2006)

  • Authors:
  • Autor USP: CAPALDI, FLÁVIA REGINA - CENA
  • Unidade: CENA
  • Assunto: ENZIMAS
  • Language: Português
  • Abstract: O alumínio é limitante à atividade agrícola em todo o mundo. Nos solos ácidos a disponibilidade de Al aumenta. Estes solos constituem a maioria dos solos do mundo e dois terços dos solos brasileiros. O problema da acidez do solo e da toxicidade por Al é altamente significativo para as perdas na produtividade agrícola e florestal. Para se ter Al disponível, primeiramente tem que se ter condições de pH baixo. O primeiro sintoma causado pela toxicidade por Al é a inibição no alongamento do sistema radicular. Existem trabalhos vinculados à inibição a alterações nos processos de divisão e expansão celular. Embora os mecanismos de toxicidade e resistência ao Al não estejam totalmente elucidados, admite-se que em algumas plantas, a quelação do Al por ácidos orgânicos é um dos mecanismos que confere resistência das células ao Al, assim como em outras plantas a elevação do pH da rizosfera, por compostos liberados pelo sistema radicular, atua na queda da disponibilidade do Al na solução do solo continua...) Porém, existem alternativas que vêm sendo propostas na literatura como possíveis mecanismos de resistência das plantas ao Al, principalmente ao nível celular e molecular. Alterações nas composições lipídicas e protéicas da membrana plasmática, assim como na sua estrutura física; ativação do sistema antioxidante celular; alterações na sinalização celular e de atividade dos canais de troca da membrana plasmática vêm sendo estudados como possíveiscontribuintes para os mecanismos de resistência ao Al. A sensibilidade celular ao Al depende do seu estágio de desenvolvimento. As células sensíveis ao Al acumulam o metal, enquanto que as resistentes acumulam muito pouco. Foi constatado em nosso trabalho que as células sensíveis ao Al também são sensíveis ao baixo pH. As células sensíveis não conseguem recuperar seu crescimento e sua viabilidade celular após a exposição ao Al ou ao baixo pH continua... ) A sacarose ou manitol conferiram proteção às células quanto ao acúmulo de Al. Isso fez com que a viabilidade mantivesse-se em níveis próximos ao controle (pH 5,6) e a cultura conseguisse recuperar seu crescimento e viabilidade após a exposição ao Al e ao baixo pH. O efeito protetor não foi devido ao caráter energético da sacarose, pois o manitol não é metabolizado pelas células BY - 2 e os resultados foram semelhantes quando se usou sacarose ou manitol, nas mesmas concentrações. Sabe-se que o Al aumenta a peroxidação lipídica e a oxidação protéica da membrana plasmática, pela geração de EAO`s, desencadeando o processo de estresse oxidativo na célula. Em nosso estudo, nas células sensíveis houve peroxidação dos lipídios, ativação do sistema de enzimas antioxidantes, como SOD, GST, GR, CAT e APX, alteração nos níveis de carboidratos e alteração no perfil protéico de frações enriquecidas de membrana plasmática, obtido por eletroforese 2D. O mesmo comportamento foi verificado em células sensíveis tratadas a baixo pHcontinua... ) Pode-se concluir que o sistema antioxidante celular foi ativado na presença de baixo pH ou Al, pela ocorrência de peroxidação lipídica, que gera maiores concentrações de H IND.2 O IND.2 células sensíveis (fase log). E que existem diferenças no perfil protéico de células tratadas com Al em relação a células mantidas sob condições de cultivo, tanto em presença de spots como em expressão diferencial. Porém estas diferenças necessitam ser melhores exploradas. A peroxidação lipídica é um bom indicador de sensibilidade celular ao Al e ao baixo pH, assim como a avaliação do sistema antioxidante e a geração de peróxido de hidrogênio. Poderiam ser realizados experimentos no tempo, medindo-se o acúmulo de Al e relacionando-se aos níveis de peroxidação lipídica, atividade das enzimas antioxidantes e geração do peróxido, para que pudéssemos indicar talvez um processo que se iniciasse antes que outro, ou mesmo que decaísse antes do outro. Assim como um monitoramento das condições de oxidação protéica na presença de Al.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 25.09.2006
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      CAPALDI, Flávia Regina. Estresse oxidativo e diferenças na sensibilidade de células de tabaco (Nicotiana tabacum L.) cv. BY-2 ao alumínio e à acidez. 2006. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-20032007-083511/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Capaldi, F. R. (2006). Estresse oxidativo e diferenças na sensibilidade de células de tabaco (Nicotiana tabacum L.) cv. BY-2 ao alumínio e à acidez (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-20032007-083511/
    • NLM

      Capaldi FR. Estresse oxidativo e diferenças na sensibilidade de células de tabaco (Nicotiana tabacum L.) cv. BY-2 ao alumínio e à acidez [Internet]. 2006 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-20032007-083511/
    • Vancouver

      Capaldi FR. Estresse oxidativo e diferenças na sensibilidade de células de tabaco (Nicotiana tabacum L.) cv. BY-2 ao alumínio e à acidez [Internet]. 2006 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-20032007-083511/


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