Obesidade e o nascimento de bebês com fendas lábio-palatinas (2006)
- Authors:
- Autor USP: RODRIGUES, ADRIANA TEIXEIRA - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HSM
- DOI: 10.11606/D.6.2006.tde-03112006-081338
- Subjects: FISSURA PALATINA (EPIDEMIOLOGIA); LÁBIO FISSURADO (EPIDEMIOLOGIA); OBESIDADE; PESOS E MEDIDAS CORPORAIS; FATORES DE RISCO
- Language: Português
- Abstract: Introdução: A incidência das fendas lábio-palatinas, é de 1 para cada 700 nascidos vivos na população mundial, trata-se de uma má-formação, congênita que pode ocorrer devido a fatores endógenos ou exógenos. Objetivo: Relacionar o índice de massa corporal (IMC) materno com o nascimento de bebês com fendas. Métodos: Trata-se de um estudo tipo caso-controle. Foram incluídas 800 mães com idade entre 18 e 35 anos, que não apresentaram suspeita ou confirmação de diabete mellitus ou gravídica e bebês com peso entre 2.500 e 4.500 gramas nascidos entre 37ª e a 42ª semana de gestação que não apresentaram nenhum outro tipo de deficiência que não a estudada. Para a coleta dos dados aplicou-se questionários a 400 mães de crianças normais distribuídas em quatro postos de saúde da cidade de Santo André (controles), e 400 mães de bebês com fendas labiais e/ou palatinas que estavam em tratamento no FUNCRAF, que é um centro especializado no tratamento de deformidade estudada, nesta mesma cidade (casos). Resultados: Entre os casos encontrou-se 148 (37 por cento) mulheres com IMC acima de 26 e entre os controles foram 132 (33 por cento). Com relação ao uso de álcool/drogas observou-se que 82 (20,50 por cento) mulheres entre os casos e 58 (14,50 por cento) no grupo controle eram usuárias. Duzentas e onze (52,70 por cento) mães de bebês com fendas relataram ter histórico de má-formação na família dela ou do pai da criança. Este número foi de 103 (25,70 por cento) no grupo controle.No grupo controle observou-se que 330 (82,50 por cento) eram brancas ou pardas, 43 (10,75 por cento) negras e 27 (6,70 por cento) amarelas, entre os casos foram 294 (73,50 por cento) brancas ou pardas, 65 (16,25 por cento) negras e 40 (10 por cento) amarelas. Conclusões: O IMC alto não esteve relacionado ao nascimento de bebês com fendas. Ter sido usuária de álcool/drogas no primeiro trimestre de gestação relacionou-se ao nascimento de crianças com má-formação. O risco de surgimento desta deformidade foi 3,6 vezes maior quanto existiu histórico de qualquer má-formação familiar; a raça/etnia da mãe também apresentou associação com a presença de fendas, a raça branca é a menos associada seguida pela parda e negra e, finalmente pela amarela que foi a que apresentou maior associação.
- Imprenta:
- Data da defesa: 01.09.2006
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- Cor do Acesso Aberto: gold
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ABNT
RODRIGUES, Adriana Teixeira. Obesidade e o nascimento de bebês com fendas lábio-palatinas. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-03112006-081338. Acesso em: 02 out. 2024. -
APA
Rodrigues, A. T. (2006). Obesidade e o nascimento de bebês com fendas lábio-palatinas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-03112006-081338 -
NLM
Rodrigues AT. Obesidade e o nascimento de bebês com fendas lábio-palatinas [Internet]. 2006 ;[citado 2024 out. 02 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-03112006-081338 -
Vancouver
Rodrigues AT. Obesidade e o nascimento de bebês com fendas lábio-palatinas [Internet]. 2006 ;[citado 2024 out. 02 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2006.tde-03112006-081338
Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2006.tde-03112006-081338 (Fonte: oaDOI API)
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