Ácido ursólico e ácido oleanóico como potenciais agentes para o combate de Trypanosoma cruzi (2006)
- Authors:
- Autor USP: FERREIRA, DANIELE DA SILVA - FCFRP
- Unidade: FCFRP
- Sigla do Departamento: S/D
- Subjects: TRYPANOSOMA CRUZI; FÁRMACOS DE ORIGEM VEGETAL (ANTAGONISTAS E INIBIDORES)
- Language: Português
- Abstract: A dificuldade do combate a Trypanosoma cruzi, está relacionada às interações existentes entre o parasito e o hospedeiro, sendo que até o momento, nenhum medicamento tem demonstrado eficácia ao combate ao parasito. Assim, a triagem de extratos derivados de plantas, pode resultar em um caminho promissor para o encontro de uma nova substância capaz de atuar sobre o parasito. Nesse sentido avaliamos a capacidade tripanocida dos triterpenos, ácido ursólico (AU), ácido oleanóico (AO), isolados do extrato diclorometano obtido da espécie vegetal Miconia albicans, e sal derivado de AU. Observou-se que AU e seu sal derivado apresentaram melhor atividade tripanocida in vitro sobre as formas tripomastigotas da cepa Y de T. cruzi. Para a mistura AU+AO observamos um comportamento de efeito sinérgico entre as duas substâncias, demonstrando assim melhor atividade para a cepa Bolívia. Sobre as formas amastigotas da cepa Y, a mistura AU+AO foi o composto que apresentou melhor atividade, quando comparado às demais substâncias. Em relação à cepa Bolívia a mistura AU+AO demonstrou atividade similar à encontrada para o controle positivo. Já o triterpeno AO foi a substância que apresentou menor porcentagem de lise parasitária. Essas substâncias também foram avaliadas in vivo, utilizando como modelo experimental camundongos Balb/c, machos e infectados com 2x'10 POT. 4' formas tripomastigotas. A mistura AU+AO, o sal derivado de AU e o triterpeno AO provocaram significante redução do número deparasitas e deslocamento do pico parasitêmico. Uma atividade biológica significativa foi observada para o AU, embora não tenha ocorrido deslocamento do pico parasitêmico para a cepa Y de T. cruzi. Para a cepa Bolívia, a mistura AU+AO não apresentou atividade significativa, entretanto, a redução do número de parasitas foi mais significativa quando comparada aos controles. AO, a exemplo de AU, não apresentou redução do número de parasitas. Para o sal derivado de AU, podemos observar uma exacerbação da parasitemia, e após o pico parasitêmico observa-se uma redução discreta da parasitemia. A cura parasitológica não foi observada em nenhum dos grupos avaliados
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2006
- Data da defesa: 26.04.2006
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ABNT
FERREIRA, Daniele da Silva. Ácido ursólico e ácido oleanóico como potenciais agentes para o combate de Trypanosoma cruzi. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. . Acesso em: 11 maio 2025. -
APA
Ferreira, D. da S. (2006). Ácido ursólico e ácido oleanóico como potenciais agentes para o combate de Trypanosoma cruzi (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Ferreira D da S. Ácido ursólico e ácido oleanóico como potenciais agentes para o combate de Trypanosoma cruzi. 2006 ;[citado 2025 maio 11 ] -
Vancouver
Ferreira D da S. Ácido ursólico e ácido oleanóico como potenciais agentes para o combate de Trypanosoma cruzi. 2006 ;[citado 2025 maio 11 ]
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