Biomagnificação do heptacloro num modelo de simulação em condições ex-situ (2006)
- Authors:
- Autor USP: MARANHO, LUCINEIDE APARECIDA - ECOLOGIA APLICADA
- Unidade: ECOLOGIA APLICADA
- Sigla do Departamento: LCB
- Subjects: MEIO AMBIENTE (CONTAMINAÇÃO); ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS; INSETICIDAS ORGANOCLORADOS; TOXICOLOGIA AMBIENTAL
- Language: Português
- Abstract: Os estudos realizados em diversas partes do mundo sobre a utilização de pesticidas e os impactos que estes podem causar ao ambiente são uma das ações prioritárias para o desenvolvimento da agricultura, principalmente para aqueles pesticidas que são persistentes ao meio biótico e abiótico, como o inseticida heptacloro, que apesar de seu uso restrito para tratamento de madeira, ainda é muito usado no Brasil clandestinamente para outros fins. A maioria dos estudos realizados até agora sobre biomagnificação envolve o meio terrestre e uma pequena porcentagem desses é direcionada para o meio aquático e tem sido realizada em modelos de campo. O objetivo deste projeto foi determinar a CL50 96 horas para peixes a acumulação, biomagnificação e depuração do heptacloro em um modelo de sistema aquático. Como não existe nenhuma norma que defina o efeito cumulativo através dos níveis tróficos, pretendeu-se com esta pesquisa estimar a biomagnificação e depuração do heptacloro. Este estudo foi realizado em laboratório, em um modelo dividido em compartimentos individualizados, no qual somente as algas (Pseudokirchneriella subcapitata) foram submetidas por um período de 7 dias ao heptacloro, obtendo-se uma concentração final de 0,10 x 10-5/lg heptacloro//lg algas, as quais posteriormente serviram de alimento para os microcrustáceos (Daphnia magna) durante 9 dias, que ao final concentraram 0,12 x 10-5 /lg heptacloro//lg organismos. Por último, os peixes (Danio rerio) foramalimentados com microcrustáceos, no período de 5 dias, alcançando uma concentração final de 0,62 x 10-8 /lg heptacloro//lg organismos. ) Nos últimos 9 dias, durante o período de depuração, os peixes foram alimentados em dias intercalados com microcrustáceos e ração sem contaminação com o produto, atingindo uma concentração final de 0,25 x 10-8 /lg heptacloro//lg organismos. Nos testes realizados com esses três organismos, observou-se que a concentração ficou maior conforme o nível dentro do modelo proposto era mais alto, comprovando assim a hipótese do poder de bioacumulação, biomagnificação e depuração do heptacloro
- Imprenta:
- Publisher place: Piracicaba
- Date published: 2006
- Data da defesa: 12.04.2006
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ABNT
MARANHO, Lucineide Aparecida. Biomagnificação do heptacloro num modelo de simulação em condições ex-situ. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-24112006-141614/. Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Maranho, L. A. (2006). Biomagnificação do heptacloro num modelo de simulação em condições ex-situ (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-24112006-141614/ -
NLM
Maranho LA. Biomagnificação do heptacloro num modelo de simulação em condições ex-situ [Internet]. 2006 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-24112006-141614/ -
Vancouver
Maranho LA. Biomagnificação do heptacloro num modelo de simulação em condições ex-situ [Internet]. 2006 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-24112006-141614/
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