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Estudo anatômico visando a segurança da abertura especular na abordagem transesfenoidal (2006)

  • Authors:
  • Autor USP: GARCIA, ADRIANO SCAFF - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCA
  • Subjects: PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS; ANATOMIA
  • Language: Português
  • Abstract: A abordagem transesfenoidal é a via mais utilizada no tratamento cirúrgico das lesões selares. Complicações desta via têm sido descritas, dentre elas, a perda visual pós-operatória. Estudos demonstram que dentre as causas estão a lesão direta causada pela remoção de tumores aderidos aos nervos ópticos, quiasma e tratos ópticos; a compressão direta das vias ópticas pelo tamponamento selar excessivo; a tração caudal como conseqüência da abertura da sela túrcica abaixo dos nervos ópticos e o vasoespasmo pós manipulação cirúrgica. Além disso, a abertura especular excessiva nos acessos transfenoidais, ocasionando lesão nervosa direta, também é descrita como causa de perda visual. No intuito de criar uma boa visibilização cirúrgica da parede anterior do seio esfenoidal, a abertura especular muitas vezes torna-se traumática, visto o pequeno espaço entre o cometo médio e o septo nasal, local onde será inserido o espéculo. Durante a abertura e exposição, fraturas dos canais ópticos e ápices orbitais poderão acontecer, ocasionando desta forma, lesões diretas das vias ópticas. Este estudo tem o objetivo de medir qual é a abertura especular máxima, optimizando a visibilização cirúrgica, sem que haja compressão ou lesão dos nervos ópticos, ápices orbitais e canais ópticos nas cirurgias transfenoidais. As distâncias entre os nervos ópticos foram comparadas utilizando-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis análise de variância (ANOVA), e as medidas entre o cometo médio e onervo óptico contralateral e a maior largura do cometo médio foram comparadas utilizando-se o teste não paramétrico de Wilcoxon para amostras pareadas. Houve grande variabilidade individual na largura dos cornetos médios que podem ser grandes o suficiente para impedir a passagem do especulo nasal. Assim, a escolha da narina para a introdução do espéculo deve ser efetuada verificando-se, previamente ou no início do procedimento cirúrgico, o tamanho )dos cornetos médios as distâncias médias entre os nervos ópticos ao nível dos óstios do seio esfenoidal, 0,5 cm e 1,0 cm posterior (dentro do seio esfenoidal) foram medidas em 22 espécimes. Também foram medidas a distância entre a porção póstero-medial dos cornetos médios e o ponto de interssecção entre os nervos ópticos contralaterais e a parede anterior do seio esfenoidal (local da abertura especular) e a largura dos cornetos médios (maior obstáculo à abertura e exposição da parede anterior do seio esfenoidal). Os resultados das medidas entre os nervos ópticos indicam que aberturas especulares acima de 2,5 cm apresentam maiores chances de lesões dos nervos ópticos e a medida em que o espéculo avança dentro do seio esfenoidal esta distância reduz-se a 1,5 cm. O deslocamento do espéculo para o lado oposto durante a abertura, devido à resistência oferecida pelo cometo médio, pode levar a lesão dos nervos ópticos com aberturas ainda menores
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 09.03.2006

  • How to cite
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    • ABNT

      GARCIA, Adriano Scaff. Estudo anatômico visando a segurança da abertura especular na abordagem transesfenoidal. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006. . Acesso em: 25 set. 2024.
    • APA

      Garcia, A. S. (2006). Estudo anatômico visando a segurança da abertura especular na abordagem transesfenoidal (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Garcia AS. Estudo anatômico visando a segurança da abertura especular na abordagem transesfenoidal. 2006 ;[citado 2024 set. 25 ]
    • Vancouver

      Garcia AS. Estudo anatômico visando a segurança da abertura especular na abordagem transesfenoidal. 2006 ;[citado 2024 set. 25 ]

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