As intrusões de afinidade kinberlítica E1 e Es1 da região de Colorado do Oeste, Rondônia (2005)
- Autores:
- Autor USP: ZOLINGER, IEDE TEREZINHA - IGC
- Unidade: IGC
- Sigla do Departamento: GMG
- Assuntos: INTRUSÃO; KIMBERLITO; GEOFÍSICA; GEOQUÍMICA ISOTÓPICA; MINERALOGIA; PETROGRAFIA
- Idioma: Português
- Resumo: Intrusões de afinidade kimberlítica (E1 e Es1) ocorrem associadas a mica xistos da Sequência Metavulcano-sedimentar Nova Brasilândia, a sudeste do estado de Rondônia. Os corpos foram estudados por meio de geofísica e as amostras analisadas do ponto de vista mineralógico, petrográfico e geoquímico. Os dados obtidos possibilitam classificar essas ocorrências, respectivamente, como brecha kimberlítica da fácies diatrema e brecha kimberlítica da fácies cratera. Mineralogicamente, as rochas contêm olivina (pseudomorfos), piroxênio, granada, ilmenita e mica como principais constituintes; perovskita acha-se restrita à intrusão E1 enquanto que anfibólio aparece como produto de alteração do piroxênio em Es1. Além disso, elas são portadoras de xenólitos de natureza diversa (eclogíticos e peridotíticos em E1; eclogíticos em Es1). Ainda que afetadas por processos de contaminação e de alteração, como sugerido pelos valores dos índices de contaminação e de ilmenita, as amostras analisadas se distinguem por suas características químicas principais, como natureza ultrabásica, riqueza em MgO ('mg POT.#' = 0,81-0,86) e baixa concentração em álcalis, notadamente em 'Na IND.2'O. O padrão de distribuição dos elementos hidromagmatófilos é muito similar para as duas intrusões, com pronunciadas anomalias positivas em Ba e Nb e negativas em K e Nd. Já as terras raras exibem comportamento também concordante, linear, e com visível fracionamento das leves em relação às pesadas.Isotopicamente, os valores para as razões iniciais de Sr são muito diferentes para as duas intrusões, com a E1 se caracterizando por mostrar valores mais baixos para a razão 'ANTPOT.87 Sr'/'ANTPOT.86 Sr' (0,705133-0,705240). Ao contrário, a Es1 tem valores consideravelmente mais altos (0,712479-0,712848), a indicar a ação de processos de contaminação. Determinações Sm/Nd em concentrados de minerais (granada e piroxênio) e em rocha total levaram à elaboração de isócronas indicando uma idade de 293 'mais ou menos'18 Ma para E1, e de 317 'mais ou menos'45 Ma para Es1, assim como a possível correlação dessas intrusões com as ocorrências kimberlíticas do Grupo Mitu, no Peru. À vista das informações obtidas, e com base na definição de Mitchell (1986), é também aqui sugerido que as intrusões investigadas, ao lado de outras mais reconhecidas na área, sejam partes integrantes de um novo campo kimberlítico, o de Colorado do Oeste, no estado de Rondônia, mais velho que o não muito distante campo de Paranatinga, MT, com idade em torno de 85 Ma
- Imprenta:
- Data da defesa: 24.11.2005
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ABNT
ZOLINGER, Iede Terezinha. As intrusões de afinidade kinberlítica E1 e Es1 da região de Colorado do Oeste, Rondônia. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-04112015-110611/. Acesso em: 07 nov. 2024. -
APA
Zolinger, I. T. (2005). As intrusões de afinidade kinberlítica E1 e Es1 da região de Colorado do Oeste, Rondônia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-04112015-110611/ -
NLM
Zolinger IT. As intrusões de afinidade kinberlítica E1 e Es1 da região de Colorado do Oeste, Rondônia [Internet]. 2005 ;[citado 2024 nov. 07 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-04112015-110611/ -
Vancouver
Zolinger IT. As intrusões de afinidade kinberlítica E1 e Es1 da região de Colorado do Oeste, Rondônia [Internet]. 2005 ;[citado 2024 nov. 07 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-04112015-110611/ - Aspectos mineralógicos e econômicos de diamantes das regiões de Chapada dos Guimarães, Poxoréu, Diamantino, Paranatinga e Alto Paraguai, Mato Grosso
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