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Sobre a interação da marcação de caso e a definitude no armênio (2005)

  • Authors:
  • Autor USP: YEGHIAZARYAN, LUSINE - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLL
  • Subjects: LÍNGUA ARMÊNIA; LINGUÍSTICA
  • Language: Português
  • Abstract: Trabalhos recentes na gramática gerativa tratam da relação entre marcação de caso e definitude nas línguas naturais. Esta pesquisa procura suscitar novas reflexões sobre os meios de expressão da definitude e especificidade no armênio, e a interação destas noções com marcação morfológica de caso. O trabalho questiona o estatuto do sufixo de -n/y, chamado de artigo definido pela gramática tradicional, como o único marcador de definitude na língua, e mostra que o mesmo apresenta uma assimetria de distribuição no paradigma dos casos, sendo restrito ao Nominativo, Acusativo e Dativo. Este fato sugere que a definitude expressa no armênio venha a ser induzida por outros meios morfossintáticos, incluindo as marcas de casos, onde o sufixo -n/y é barrado. A discussão de co-ocorrência do NP indefinido ( mi NP) com as marcas casuais e o sufixo definido -n/y no Acusativo revela que os NPs animados expressam especificidade morfologicamente. A co-existencia de formas morfológicas distintas para marcar especificidade e definitude no armênio, confirma a análise de Von Heusinger (2002) de ser a especificidade uma noção independente.Ademais, o trabalho focaliza o problema do número de casos no armênio, limitando-se aos casos Nominativo, Genitivo, Acusativo e Dativo. A nossa posição difere da dos lingüistas que propõem ser a semelhança das marcas morfológicas de Acusativo, Dativo e Genitivo argumento para negar a existência dos mesmos. O presente trabalho mostra que estescasos devem ser separados, porque a interação do sufixo definido -n/y com as marcas casuais de Genitivo, Acusativo e Dativo estabelece-se por princípios diferentes. A base teórica desta argumentação são as idéias de Sigursson (2003) sobre a flexibilidade na relação entre Casos abstratos e casos morfológicos, e as de Negrão & Viotti (2005), de que nas línguas com rica marcação de Caso, a mesma pode carregar funções )semânticas adicionais. Mostra-se que o Acusativo deve ser postulado como um caso independente no armênio, pois, além de marcar especificidade morfologicamente, sua marca casual é critério para a categoria de animacidade. A distinção entre Acusativo e Dativo é importante, entre outros fatores, devido à diferença nas formas dos NPs animados. A argumentação a favor do Genitivo provém do fato de sua marca por si só atribuir leitura definida aos NPs, fazendo com que o sufixo definido -n/y não se aplique aos NPs Genitivos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.10.2005

  • How to cite
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    • ABNT

      YEGHIAZARYAN, Lusine. Sobre a interação da marcação de caso e a definitude no armênio. 2005. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Yeghiazaryan, L. (2005). Sobre a interação da marcação de caso e a definitude no armênio (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Yeghiazaryan L. Sobre a interação da marcação de caso e a definitude no armênio. 2005 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Yeghiazaryan L. Sobre a interação da marcação de caso e a definitude no armênio. 2005 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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