Cultivo in vitro de Bromélias da Mata Atlântica: micropropagação, avaliação nutricional e substratos para aclimatação (2005)
- Authors:
- Autor USP: ARANDA-PERES, ALICE NOEMI - CENA
- Unidade: CENA
- Assunto: GERMINAÇÃO DE SEMENTES
- Language: Português
- Abstract: A micropropagação de bromélias com potencial ornamental interessante não somente para fins comerciais, mas indiretamente, de grande importância ecológica para diminuir a extração indiscriminada de bromélias em seu habitat natural. Visando contribuir para a multiplicação e conservação de algumas espécies que apresentam dificuldades de propagação, ou em perigo de extinção, uma série de experimentos foram planejados e são apresentados em cinco capítulos. Sementes de Vriesea hieroglyphica (Carriere) E. Morren, V. Unilateralis (Baker) Mez, V firburguensis, V. incurvata e Racineae aerisincola foram cultivadas sob diferentes concentrações de GA3 Houve diferenças entre genótipos, sendo que a presença do GA3 foi positiva para V. hieroglyphica, V. unilateralis, V. friburguensis e R. aerisincola e apresentou baixa germinação para V. incurvata. Observaram-se através de microscopia eletrônica de varredura, diferenças na morfologia radicular entre espécies de Vriesea e Aechmea. Com o objetivo de multiplicação in vitro de algumas espécies de bromélias foram introduzidas várias espécies como V. unilateralis, Nidularium burchelli, N. minutum, através de gemas laterais e ápices caulinares. Vriesa hieroglyphica foi introduzida por gemas laterais, ápices caulinares e explantes foliares; para Aechema distichantha e A. pectinata utilizaram-se explantes foliares e ápices caulinares, testando-se diferentes concentrações de reguladores vegetais, sob condições de fotoperíodo, ouausência de luz. Os melhores explantes para in vitro foram ápices caulinares para a espécie A. distichantha e explantes foliares para as A. bromelifolia e A. distichantha. Com o objetivo de otimizar a multiplicação in vitro, visando uma melhor produtividade comparou-se o sistema de imersão temporária com o sistema estático (meio semi-sólido e líquido) com a espécie V. hieroglyphica ). O sistema de imersão temporária, com o ciclo de imersão a cada 4 horas proporcionou um maior aproveitamento do meio de cultura comparando-se com o meio semi-sólido e líquido estático e desta forma refletindo no aumento da biomassa e do número de explantes. Com o objetivo do ajuste da composição mineral do meio MS, tornando-o mais adequado para o cultivo in vitro de cinco espécies de bromélias epífitas, foram realizadas alterações na concentração de nutrientes principalmente no meio MS baseadas nas deficiências, através da análise foliar. As espécies utilizadas foram Vriesea hieroglyhica, V. unilateralis, V. friburguensis. As alterações se refletiram de forma positiva com o aumento da massa fresca e seca. As análises foliares determinaram algumas mudanças nos teores de nutrientes, comparado com o considerado adequado para estas espécies. Com o objetivo de testar substratos alternativos contendo diferentes proporções de casca-de-arroz-carbonizada, turfa, casca de pinus, fibra de coco e argila expandida, foi instalado um experimento com mudas provenientes decultivo in vitro das espécies Aechmea nudicaulis e A. distichantha. Foram testadas as seguintes misturas de substratos misturas (1) Casca de pinus + argila expandida + turfa; (2) Fibra de coco + argila expandida + turfa; (3) Casca de pinus + casca de arroz carbonizada + turfa; (4) Fibra de coco + casca de arroz carbonizada + turfa; (5) Plantmax HT, todos na proporção 3:2:1 respectivamente, a as plantas avaliadas aos 65 dias, 6, 12 e 16 meses. Em linhas gerais, as melhores misturas de substratos para cada fase de crescimento para ambas ) espécies foram Casca de pinus + argila expandida + turfa, (3:2:1), Fibra de coco + casca de arroz carbonizada + turfa e o substrato comercial Plantmax HT, apresentando melhores condições para o desenvolvimento de bromélias, provavelmente, devido à menor retençõ de água nos vasos. Os resultados obtidos permitiram a melhoria das condições de cultivo para a micropropagação de várias espécies de bromélias, servindo de base para trabalhos posteriores
- Imprenta:
- Publisher place: Piracicaba
- Date published: 2005
- Data da defesa: 19.10.2005
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ABNT
ARANDA-PERES, Alice Noemí. Cultivo in vitro de Bromélias da Mata Atlântica: micropropagação, avaliação nutricional e substratos para aclimatação. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2005. . Acesso em: 27 dez. 2025. -
APA
Aranda-Peres, A. N. (2005). Cultivo in vitro de Bromélias da Mata Atlântica: micropropagação, avaliação nutricional e substratos para aclimatação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Piracicaba. -
NLM
Aranda-Peres AN. Cultivo in vitro de Bromélias da Mata Atlântica: micropropagação, avaliação nutricional e substratos para aclimatação. 2005 ;[citado 2025 dez. 27 ] -
Vancouver
Aranda-Peres AN. Cultivo in vitro de Bromélias da Mata Atlântica: micropropagação, avaliação nutricional e substratos para aclimatação. 2005 ;[citado 2025 dez. 27 ]
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