Manejando o câncer e suas intercorrências: a família decidindo pela busca ao atendimento de emergências para o filho (2005)
- Authors:
- Autor USP: MISKO, MAIRA DEGUER - EE
- Unidade: EE
- Sigla do Departamento: ENP
- Subjects: ENFERMAGEM PEDIÁTRICA; ENFERMAGEM ONCOLÓGICA; NEOPLASIAS; CRIANÇAS; FAMÍLIA
- Language: Português
- Abstract: O câncer infantil constitui-se em um evento traumático para crianças e suas famílias. Tal evento as coloca diante de muitos desafios, incluindo: mudanças e restrições na vida diária, incertezas, intensos e prolongados regimes de tratamento. Acredita-se que conhecer como a família incorpora a doença no seu cotidiano é essencial para o atendimento, quando esta procura pelo atendimento de emergências. O presente estudo teve como objetivos compreender como a família da criança com câncer maneja a doença e suas intercorrências em casa e como toma a decisão de levá-la para um atendimento de emergência. Foi utilizada a História Oral como estratégia metodológica e a análise dos dados foi baseada no modelo teórico "Family Management Style Framework", de Knafl e Deatrick. A partir da interpretação das narrativas de seis mães que vivenciavam o tratamento do filho com câncer, apreendeu-se que manejá-lo em casa consiste em atividades como: monitorar o comportamento da criança, vigiar os sintomas da doença e regular as atividades da criança, procurando diminuir os riscos. O manejo envolve objetivos que priorizam manter-se vigilante tanto da criança quanto dos sinais de doença, buscando preservar a sua vida com o menor sofrimento possível. A mãe assume profunda responsabilidade para a prevenção de complicações e bem-estar do filho. Ela vai se capacitando ao longo da doença, aprimora seus conhecimentos sobre o diagnóstico, reações, tratamento e estratégias de cuidado,tornando-se mais segura para cuidar e tomar decisões. A possível necessidade do atendimento de emergências é incorporada ao cotidiano da família como um recurso para manejar a doença quando esta vai além da capacidade da mãe de manter o controle sobre os sintomas. Entretanto, levar ao filho ao pronto-socorro é permeado por sofrimento decorrente das incertezas que este gera. Vários motivos influenciam a decisão da mãe de procurar por ele; porém, o objetivo )final é sempre garantir o atendimento rápido, minimizando a viabilidade de complicações e preservando a vida do filho. A família almeja conseguir controlar os sintomas em casa, sem precisar do atendimento de emergências. Neste desejo estão incutidos o controle da doença e a possibilidade da cura. Ajudar a mãe a desenvolver habilidades para se fortalecer e minimizar o sofrimento decorrente das situações que causam incertezas e inseguranças em seu cotidiano com o filho com câncer é um desafio.
- Imprenta:
- Data da defesa: 15.09.2005
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ABNT
MISKO, Maira Deguer. Manejando o câncer e suas intercorrências: a família decidindo pela busca ao atendimento de emergências para o filho. 2005. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. . Acesso em: 16 out. 2024. -
APA
Misko, M. D. (2005). Manejando o câncer e suas intercorrências: a família decidindo pela busca ao atendimento de emergências para o filho (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Misko MD. Manejando o câncer e suas intercorrências: a família decidindo pela busca ao atendimento de emergências para o filho. 2005 ;[citado 2024 out. 16 ] -
Vancouver
Misko MD. Manejando o câncer e suas intercorrências: a família decidindo pela busca ao atendimento de emergências para o filho. 2005 ;[citado 2024 out. 16 ]
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