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Filogeografia intraespecífica e filogenia molecular de Coleodactylus (Sphaerodactylinae, Gekkonidae) (2005)

  • Authors:
  • Autor USP: GEURGAS, SILVIA RODRIGUES - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIO
  • Subjects: LAGARTOS; LACERTILIA
  • Language: Português
  • Abstract: Coleodactylus pertence à subfamília Sphaerodactylinae (Gekkonidae), grupo presumidamente monofilético com distribuição interiamente neotropical (Vanzolini, 1968; King, 1987). O gênero, também considerado monofilético, é composto por 5 espécies, C. amazonicus, C. brachystoma, C. meridionalis, C. natalensis e C. septentrionalis, distribuídas na região norte do continente e associadas a diferentes biomas. Vanzolini (1957) já destacava a importãncia da história evolutiva de Coleodactylus para a biogeografia sul-americana, devida principamente à disjunção apresentada por espécies morfologicamente similares, C. meridionalis e C. septentrionalis, com o território entre elas ocupado por C. amazonicus. A história da diversificação de Coleodactylus foi investigada a partir de dados de sequências de três genes mitocondirais, totalizando 1.340 pares de bases. Estudos populacionais mostraram a existência de pseudogenes do citrocomo b em C. amazonicus e C. septentrionalis, sendo este o primeiro registro da ocorrência de Numts em Squamata. As árvores moleculares dos genes 16S e ND4 geradas por diferentes métodos de reconstrução filogenética não foram capazes de confirmar a monofilia do gênero ou da subfamília. Duas linhagens mitocondriais principais foram recuperadas nas reconstruções moleculares, uma originando C. amazonicus e a outra, as quatro espécies restantes. As relações entre as espécies mostram que a origem de C. septentrionalis é anterior à especiação em C.meridonalis, que se mostra espécie-irmã de C. brachystoma. As datações moleculares mostram que Coleodactylus é um grupo antigo, com a maioria das diferenciações ocorrendo durante o Mioceno ou início do Plioceno. Tanto a topologia como o período de diversificação refutam a hipótese de que especiação do grupo estaria ligada aos ciclos de glaciação ocorridos durante o Pleistoceno (Vanzolini, 1957, 1968; Vanzolini e Williams, 1970). A topologia da árvore molecular, desorganizada em relação aos componentes de área Neotropicais, indica que a história das espécies está ligada tanto a eventos de vicariância como de dispersão. Com base nos índices de divergência molecular, posicionamento de C. natalensis dentro de um subgrupo de C. meridionalis e no conceito de coesão de Templeton (1998), é possível que cada subclado dentro das espécies de Coleodactylus seja uma espécie distinta, indicando a necessidade de uma revisão morfológica do grupo
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.04.2005

  • How to cite
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    • ABNT

      GEURGAS, Silvia Rodrigues. Filogeografia intraespecífica e filogenia molecular de Coleodactylus (Sphaerodactylinae, Gekkonidae). 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. . Acesso em: 13 out. 2024.
    • APA

      Geurgas, S. R. (2005). Filogeografia intraespecífica e filogenia molecular de Coleodactylus (Sphaerodactylinae, Gekkonidae) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Geurgas SR. Filogeografia intraespecífica e filogenia molecular de Coleodactylus (Sphaerodactylinae, Gekkonidae). 2005 ;[citado 2024 out. 13 ]
    • Vancouver

      Geurgas SR. Filogeografia intraespecífica e filogenia molecular de Coleodactylus (Sphaerodactylinae, Gekkonidae). 2005 ;[citado 2024 out. 13 ]

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