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Efeito da pulsoterapia mensal com metilprednisolona em pacientes asmáticos graves e corticodependentes: estudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo (2005)

  • Autores:
  • Autor USP: OLIVEIRA, FABIOLA REIS DE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Assuntos: ASMA; ALERGIA E IMUNOLOGIA; QUALIDADE DE VIDA
  • Idioma: Português
  • Resumo: Asma grave é uma doença de difícil manejo devido ao conhecimento restrito de sua fisiopatologia e de seus fenótipos. O status inflamatório das vias aéreas é há muito conhecido como uma importante causa etiopatogênica. O tratamento desta condição mantém-se como um desafio, visto que alguns destes pacientes são refratários ao tratamento usual da asma, incluindo o uso de glicocorticóides sistêmicos. O uso de pulsoterapia endovenosa com altas doses de metilprednisolona (MP) apresenta resultados satisfatórios no tratamento de manifestações graves de doenças auto-imunes e inflamatórias. O objetivo deste estudo foi o de investigar os efeitos da adição de metilprednisolona endovenosa, em pulsos intermitentes de 1 grama, no tratamento de pacientes asmáticos graves e corticodependentes. Dezessete pacientes asmáticos graves, dependentes de prednisona (dose mínima de 20mg/dia) ou em uso intermitente de corticosteróides sistêmicos associado a efeitos adversos, foram alocados aleatoriamente para receberem pulsos mensais de metilprednisolona de 1 grama (n = 9) ou placebo (n = 8) por seis meses. Foram submetidos a avaliação clínica, prick test, espirometria e aná1ises citológica, bioquímica e molecular do escarro induzido. A avaliação de qualidade de vida usou o questionário Medical Outcomes Survey Short-form 36 (SF-36). No escarro induzido foram dosados os níveis de IL-4, IL-13, RANTES, eotaxina 1 e 2, e fibronectina pelo método ELISA, e de peroxidase eosinofílica porensaio colorimétrico. A avaliação da expressão de RNAm para RANTES, TARC e eotaxina 1 em células do escarro e em células mononucleares de sangue periférico foi realizada através de RT-PCR. O uso de metilprednisolona em pulsos resultou em uma significante diminuição na dose diária de prednisona, do uso de ‘beta IND. 2’-agonista de curta duração, da freqüência de atendimentos de urgência e da variabilidade do pico de fluxo expiratório. Houve melhora na (continua...) avaliação de qualidade de vida, após seis meses. As elevadas taxas de neutrófilos, eosinófilos e fibronectina no escarro dos pacientes encontradas antes do tratamento não sofreram alterações significantes, após seis meses. Os níveis de IL-4 no escarro foram menores ao término do estudo, no grupo que recebeu MP. Conclui-se que a pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa foi efetiva como tratamento adjuvante em pacientes asmáticos graves e corticodependentes
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.03.2005

  • Como citar
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Fabíola Reis de. Efeito da pulsoterapia mensal com metilprednisolona em pacientes asmáticos graves e corticodependentes: estudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo. 2005. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2005. . Acesso em: 27 set. 2024.
    • APA

      Oliveira, F. R. de. (2005). Efeito da pulsoterapia mensal com metilprednisolona em pacientes asmáticos graves e corticodependentes: estudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Oliveira FR de. Efeito da pulsoterapia mensal com metilprednisolona em pacientes asmáticos graves e corticodependentes: estudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo. 2005 ;[citado 2024 set. 27 ]
    • Vancouver

      Oliveira FR de. Efeito da pulsoterapia mensal com metilprednisolona em pacientes asmáticos graves e corticodependentes: estudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo. 2005 ;[citado 2024 set. 27 ]


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