Correlação entre queixa e perda auditiva em crianças portadoras de fissura labiopalatina do hospital de reabilitação de anomalias craniofaciais-HRAC (2004)
- Authors:
- Autor USP: FENIMAN, MARIZA RIBEIRO - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: PERDA AUDITIVA; FISSURA LÁBIOPALATINA
- Language: Português
- Abstract: As fissuras labiopalatinas congênitas (FLP) se desenvolvem de maneira disforme, na face durante o período embrionário e o início do fetal, sendo representadas, clinicamente, pela ausência do fechamento do lábio, palato ou ambos (MINERVINO-PEREIRA 2000). Sabe-se que é quase universal nessa população a presença da otite média com efusão (OME), atribuída à disfunção da tuba auditiva, devido à falta de fusão da musculatura do palato, o que reforça a teoria da hipoventilação da orelha média (OM), como uma das teorias de etiopatogenia da OME. Os músculos tensor e elevador do palato, perdendo o apoio do correspondente contralateral, deixam de abrir eficazmente a tuba auditiva pela deformação do esqueleto cartilaginoso (CALDAS, NETO, SIH 1999). Considerando as características da própria OME, de instalação silenciosa, sem dor, sem otorréia e com aproximadamente 80% dos casos referindo somente uma perda condutiva (PA) de grau leve, podendo passar despercebida pelo informante, o presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre a presença de queixa auditiva na família e a existência de PA na criança com FLP. Analisou-se 162 avaliações de crianças com idades entre 2 e 7 anos, diagnosticadas com FLP por uma entidade especializada em anomalias craniofaciais. Cada avaliação constou de anamnese, onde se verificou a presença/ausência de queixa auditiva, e, da avaliação audiológica (timpanometria/audiometria), pela qual se verificou a presença/ausência da perdaauditiva, grau e tipo de perda quando presente.Resultados: 56(34,57%) não tinham queixa e/ou PA; 48(29,63%) PA apenas; 44(27,16%) queixa e PA; e 14(8,64%) relatavam somente queixa.A identificação da deficiência auditiva (DA) e de alterações da OM, o mais cedo possível, permite um tratamento adequado, evitando-se que uma DA se instale e leve a privação sensorial, prejudicando o desenvolvimento de fala/linguagem da criança; concluímos a existência de uma ) importante relação (29,63%) entre queixa e DA na criança
- Imprenta:
- Source:
- Título do periódico: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
- ISSN: 1807-3115
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 9, 2004. Suplemento especial
- Conference titles: Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
-
ABNT
LEMOS, Isabel Cristina Cavalcanti; YOSHIMURA, Roberto Minoru; FENIMAN, Mariza Ribeiro. Correlação entre queixa e perda auditiva em crianças portadoras de fissura labiopalatina do hospital de reabilitação de anomalias craniofaciais-HRAC. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia[S.l: s.n.], 2004. -
APA
Lemos, I. C. C., Yoshimura, R. M., & Feniman, M. R. (2004). Correlação entre queixa e perda auditiva em crianças portadoras de fissura labiopalatina do hospital de reabilitação de anomalias craniofaciais-HRAC. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. São Paulo: SBFa. -
NLM
Lemos ICC, Yoshimura RM, Feniman MR. Correlação entre queixa e perda auditiva em crianças portadoras de fissura labiopalatina do hospital de reabilitação de anomalias craniofaciais-HRAC. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2004 ; 9 -
Vancouver
Lemos ICC, Yoshimura RM, Feniman MR. Correlação entre queixa e perda auditiva em crianças portadoras de fissura labiopalatina do hospital de reabilitação de anomalias craniofaciais-HRAC. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2004 ; 9 - A clinical and genetic study on deafness in patients born to consanguineous parents
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