Estudo histológico da reparação de defeitos de furca classe II após o enxerto de tecido reparativo de alvéolos dentários tratados com fatores de crescimento (2004)
- Authors:
- Autor USP: SOARES, FERNANDO PEIXOTO - FO
- Unidade: FO
- Sigla do Departamento: ODE
- Subjects: REPARAÇÃO PERIODONTAL; DEFEITOS DA FURCA; TRANSPLANTE ÓSSEO; FATORES DE CRESCIMENTO
- Language: Português
- Abstract: O tecido reparativo de alvéolos de extração foi proposto na literatura como material de enxerto ósseo no tratamento de defeitos periodontais. O fator de crescimento derivado de plaquetas-BB (PDGF-BB) e o fator de crescimento semelhante à insulina-I (IGF-I), quando associados, podem favorecer tanto a regeneração periodontal quanto a regeneração óssea. O objetivo deste trabalho foi avaliar qualitativamente e quantitativamente a reparação de defeitos de furca classe II agudos após o de enxerto do tecido proveniente de alvéolos de extração, previamente tratados com uma combinação de IGF-I e PDGF-BB, na concentração de 6 µg/ml. Foram extraídos os segundos e terceiros pré-molares superiores de 4 cães e nos alvéolos foram aplicados os fatores de crescimento. Após cinco dias, 24 defeitos (12 controles e 12 testes) foram cirurgicamente criados nas superfícies vestibulares dos segundos, terceiros e quartos pré-molares inferiores. As raízes foram instrumentadas para a eliminação do ligamento periodontal e do cemento. Os 12 sítios experimentais receberam o enxerto do tecido reparativo coletado dos alvéolos em cicatrização, enquanto os 12 sítios que formaram o grupo controle cicatrizaram sem a nenhum enxerto. Os retalhos foram posicionados coronariamente e suturados. Os animais foram sacrificados após 45 dias e os espécimes obtidos, descalcificados e processados histologicamente com plano de corte no sentido vestíbulo-lingual. Histologicamente, a reparação ocorreu de formasemelhante em ambos os grupos A análise histométrica revelou que não houve diferença estatisticamente significante nos parâmetros tecido conjuntivo (3,92 e 3,84 mm; p = 0,71), novo cemento (2,49 e 2,48 mm; p = 0,98), novo osso (2,73 e 2,49 mm; p = 0,58) e epitélio juncional (1,06 e 0,95 mm; p = 0,40), entre os grupos teste e controle, respectivamente. Conclui-se que, dentro do desenho do estudo, o uso deste tipo de enxerto não apresentou efeitos benéficos na reparação dos componentes horizontais dos defeitos de furca grau II
- Imprenta:
- Data da defesa: 18.08.2004
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ABNT
SOARES, Fernando Peixoto. Estudo histológico da reparação de defeitos de furca classe II após o enxerto de tecido reparativo de alvéolos dentários tratados com fatores de crescimento. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 18 set. 2024. -
APA
Soares, F. P. (2004). Estudo histológico da reparação de defeitos de furca classe II após o enxerto de tecido reparativo de alvéolos dentários tratados com fatores de crescimento (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Soares FP. Estudo histológico da reparação de defeitos de furca classe II após o enxerto de tecido reparativo de alvéolos dentários tratados com fatores de crescimento. 2004 ;[citado 2024 set. 18 ] -
Vancouver
Soares FP. Estudo histológico da reparação de defeitos de furca classe II após o enxerto de tecido reparativo de alvéolos dentários tratados com fatores de crescimento. 2004 ;[citado 2024 set. 18 ]
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