Estrutura e origem da semente e embrião em espécies de Myrtaceae da Serra do Cipó - MG (2004)
- Authors:
- Autor USP: STRASSBURG, ROSALI CONSTANTINO - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIB
- Subjects: GAMETOGÊNESE; EMBRIOGÊNESE; SEMENTES; MYRTALES
- Language: Português
- Abstract: Este trabalho tem o ojetivo de descrever aspectos estruturais da gametogênese, embriogênese e formação de sementes maduras em três espécies de Myrtaceae, para uma melhor caracterização das subtribos Myrciinae (Myrcia fallax (Rich) DC), Myrtinae (Campomanesia pubescens (DC) O. Berg) e Eugeniinae (Eugenia punicifolia (Kunt) DC). O trabalho foi realizado a partir de material botânico da Serra do Cipó, tendo sido coletados estágios desde botões florais até sementes maduras, incluídos em historresina e seccionados em lamina de tungstênio, com espessura de 7 'mü'm e corados em azul de Toluidina. As características encontradas nestas espécies são antera tetrasporangiada, endotécio com espessamentos de celulose, duas camadas parietais efêmeras, tapete glandular, deiscência longitudinal. A célula mãe do grão de pólen ocorre em estágios de gemas florais, ocorrendo citocinese simultânea com tétrades tetraédricas e o grão de pólen é liberado da antena no estado becelular. Na espécie Campomanesia pubescens ocorre grande quantidade de grãos de pólen estéreis, sem conteúdo e exina colapsda. Quanto à estrutura feminina em Myrcia fallax, os óvulos são anátropos, crassinucelados e bitegumentados, com micrópila em zig- zag. O gametófito maduro, apresenta 7 células. As sinérgides apresentam formato de ganchos, evidente aparelho fibrilar e coloração escura. Em camponanesia pubescens são observados 2 scaos embrionários em um óvulo. A embriogênese é do tipo Onagraceo, com umcurto suspensor. As divisões do núcleo endospérmico ocorrem concomitantemente com o desenvolvimento do embrião. O nucleo sofre lise (morte celular programada) durante a embriogênese. No fruto maduro são vistas 1 ou 2 sementes. As sementes maduras são exalbuminosas, formadas pela testa e embrião, que são diferentes nas três espécies. A testa em Myrcia fallax é lisea e esclerótica formada por células alongadas; embrião apresentando cotilédones foliáceos e eixo hipocótilo-radicula longo. Em Campomanesia pubescens a testa é gladulífera, o embrião apresenta forma espiralada, os cotilédones são pequenos e o eixo hipocótilo-radicula volumoso. Foram observados, frutos maduros de C. pubescens afetados por insetos, os quais, possivelmente, se alimentam das sementes, visto que muitas foram encontradas perfuradas. Em Eugenia punicifolia a testa é coriácea, o embrião jovem apresenta cotilédones pequenos e eixo volumoso levemente curvado, numa relação de 1:3. O embrião adulto apresenta cotilédones volumosos separados, um dos cotilédones menor, sendo o eixo hipocótilo-radícula reduzido acentuadamente curvado, tendo uma relaçao comprimento cotilédone-eixo 3:1
- Imprenta:
- Data da defesa: 15.12.2004
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ABNT
STRASSBURG, Rosali Constantino. Estrutura e origem da semente e embrião em espécies de Myrtaceae da Serra do Cipó - MG. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 15 nov. 2024. -
APA
Strassburg, R. C. (2004). Estrutura e origem da semente e embrião em espécies de Myrtaceae da Serra do Cipó - MG (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Strassburg RC. Estrutura e origem da semente e embrião em espécies de Myrtaceae da Serra do Cipó - MG. 2004 ;[citado 2024 nov. 15 ] -
Vancouver
Strassburg RC. Estrutura e origem da semente e embrião em espécies de Myrtaceae da Serra do Cipó - MG. 2004 ;[citado 2024 nov. 15 ]
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