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Propagação de fraturas em juntas rugosas não-persistentes (2005)

  • Authors:
  • Autor USP: OLIVA, VICTOR HUGO GAITAN - EESC
  • Unidade: EESC
  • Sigla do Departamento: SGS
  • Subjects: MECÂNICA DE ROCHAS; MACIÇO; PONTES
  • Language: Português
  • Abstract: O presente trabalho foi realizado para estudar o efeito sobre a propagação de fraturas em juntas não-persistentes quando existe uma variação da rugosidade nas juntas. Para esta abordagem, foram analisados os modos de coalescência, o ângulo de início das fraturas, a resistência à compressão e deformação de modelos de argamassa contendo juntas não-persistentes e submetidos a estados biaxiais de tensão. Na literatura especializada encontram-se vários trabalhos que estudam o comportamento de juntas lisas não-persistentes. Infelizmente, este tipo de juntas não leva em conta os efeitos da dilatância e do aumento do atrito. Neste estudo, desenvolveu-se um método para produzir juntas rugosas não-persistentes dentro dos moldes de argamassa. Desta forma, conseguiu-se comparar os diferentes modos de ruptura, tanto para as juntas lisas como as rugosas. A configuração geométrica usada foi de 15 juntas com 'alf'= 54 graus; 'beta'= 60 graus; Lj = Lb = 50 mm e d = 25 mm. Onde 'alfa' é o ângulo gerado entre o plano de uma junta e o plano formado entre as pontas de juntas não-coplanares, 'beta' é a inclinação da junta com respeito a plano de tensão maior, Lb denota à distância entre juntas paralelas coplanares, Lj é o comprimento da junta e d é a distância entre juntas paralelas não coplanares. Estes parâmetros mantiveram-se constantes em todos os ensaios, tanto para as juntas lisas (JRC = 0) como as rugosas (JRC = 6,96 e JRC = 12,25). Usando os parâmetros acima mencionados, observou-seque o tipo de ruptura sempre aconteceu por escalonamento. Para as amostras contendo as juntas lisas, JRC = 0, o mecanismo principal de coalescência entre as juntas é a tração. Para estas juntas, os ângulos de início das fraturas, em média, resultaram de 64 e 65 graus para esquerda e direita, respectivamente. Em média, a resistência a compressão normalizada ('sigma'nor = 'sigma'1 - 'sigma'2 / 'sigma'cs; onde 'sigma'1 e 'sigma'2 são as tensões principais e 'sigma'cs é a resistência média à compressão simples) destes corpos de prova resultou ter o valor mais baixo, 'sigma'nor = 0,52, e a maior deformação, 'épsilon' = 0,0057. No caso das juntas com JRC = 6,7, a coalescência ocorreu tanto por tração como por cisalhamento, descrevendo um caminho ondulante entre as pontas das juntas. O ângulo médio de início das fraturas foi de 40 graus para o lado esquerdo e 48 para o lado direito. A resistência média normalizada destes corpos a compressão foi de 'sigma'nor = 0,54 e uma deformação de 'épsilon' = 0,0053. Com as juntas JRC = 12,3, a coalescência também apresentou ambos os mecanismos, tração e cisalhamento, seguindo uma direção inclinada no início e trajetória reta no meio. Os ângulos de início obtidos foram 5 graus no lado esquerdo e 20 graus do lado direito. Os valores maiores de resistência média normalizada e o valor médio menor de deformação foram obtidos nestes tipos de juntas, sendo estes de 'sigma'nor = 0,59 e 'épsilon' = 0,0045.Verificou-se então que a rugosidade tem uma grande influência sobre a propagação da fratura, afetando grandemente o modo de coalescência, o ângulo de início de propagação das fraturas e a resistência e deformação total dos corpos de prova
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.02.2005
  • Acesso à fonte
    How to cite
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    • ABNT

      GAITÁN OLIVA, Victor Hugo. Propagação de fraturas em juntas rugosas não-persistentes. 2005. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2005. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-01032005-172004/. Acesso em: 02 ago. 2024.
    • APA

      Gaitán Oliva, V. H. (2005). Propagação de fraturas em juntas rugosas não-persistentes (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Carlos. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-01032005-172004/
    • NLM

      Gaitán Oliva VH. Propagação de fraturas em juntas rugosas não-persistentes [Internet]. 2005 ;[citado 2024 ago. 02 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-01032005-172004/
    • Vancouver

      Gaitán Oliva VH. Propagação de fraturas em juntas rugosas não-persistentes [Internet]. 2005 ;[citado 2024 ago. 02 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-01032005-172004/

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