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Efeitos de drogas que ativam a formação de AMPc sobre o relaxamento da aorta de ratos tratados cronicamente com L-NAME (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: GALACHE, DENIS PINATTO - FCFRP
  • Unidade: FCFRP
  • Sigla do Departamento: 602
  • Subjects: FÁRMACOS; MEDICAMENTO
  • Language: Português
  • Abstract: Os nossos estudos tiveram por objetivo analisar os mecanismos de relaxamento de drogas vasodilatadoras como a forscolina, ativador direto da enzima adenilato-ciclase, terbutalina (agonista b2-adrenérgico), isoprenalina (agonista b-adrenérgico não seletivo) e o análogo do AMPc (8-bromo AMPc) em aorta de ratos normotensos controles e ratos hipertensos tratados cronicamente com o inibidor da NO-sintase, L-NAME. Para estudarmos o relaxamento estimulado com drogas que ativam a formação de AMPc: forscolina, isoprenalina, terbutalina e 8-Br-AMPc, as aortas foram pré-contraídas com fenilefrina, na concentração capaz de produzir resposta de grande magnitude e de forma mantida (EC50). Foram realizadas curvas concentração-efeito para os vasodilatadores e as respostas foram analisadas pelos valores de pD2 (potência) e efeito máximo (Emáx, eficácia). O relaxamento promovido pela forscolina não foi dependente do endotélio, uma vez que não houve diferença nas respostas relaxantes na presença ou na ausência do endotélio vascular tanto em aortas de ratos controles Em aortas pré-contraídas com fenilefrina, a eficácia da isoprenalina em promover o relaxamento da aorta foi menor em aortas isoladas de ratos controles tanto com como sem endotélio (Emáx.: 87,1 ± 3,5%, n= 6 e 71,7 ± 5,6%, n=6) do que em aortas de ratos tratados com L-NAME (99,9 ± 0,1%, n= 6 e 96,2 ± 1,4%, n=6) com e sem endotélio, respectivamente. A potência foi diferente entre aortas de ratos controles (pD2: 8,0± 0,1) e de ratos tratados com L-NAME (pD2: 7,3 ± 0,2), com endotélio. A resposta relaxante para isoprenalina foi reduzida em presença de tetraetilamônio (TEA), em aortas de ratos controles (Emáx: 87,1 ± 3,5% vs 51,7 ± 4,8% e 71,7 ± 5,6% vs 62,7 ± 3,9%, n=6) e de ratos tratados com L-NAME (Emáx: 99,9 ± 0,1% vs 48,3 ± 4,4% e 96,2 ± 1,4% vs 45,4 ± 4,4%, n=6) com e sem endotélio, respectivamente. O relaxamento estimulado com isoprenalina foi inibido pelo (continua)... (continuação) ODQ em aortas de ratos controles com endotélio (Emáx: 87,1 ± 3,5% vs 56,4 ± 5,2 n=6) e 71,7 ± 5,6% vs 31,2 ± 5,0 n=6). O relaxamento máximo da terbutalina foi maior em aortas de ratos controles (Emáx.: 99,5 ± 0,5%, n=6) do que de ratos tratados com L-NAME (Emáx.: 62,1 ± 2,2%, n=6), com endotélio. A remoção do endotélio reduziu a eficácia da terbutalina em aortas de ratos controles (Emáx.: 68,6 ± 1,3%, n=6), mas não alterou a sua eficácia na aorta de ratos tratados com L-NAME (Emáx.: 64,6, ± 4,9%, n= 6). O TEA reduziu a eficácia da terbutalina somente em aortas de ratos tratados com L-NAME com endotélio (Emáx: de 62,1 ± 2,2% vs 46,9 ± 2, %, n= 6) e sem endotélio (Emáx: de 64,6 ± 4,9% vs 30,7 ± 3,0%, n= 6). O ODQ reduziu o efeito máximo da terbutalina somente no grupo de aorta de ratos controle com endotélio (99,5 ± 0,5% vs 59,0 ± 1, 1 % n=6) e sem endotélio (68,6 ± 1,3% vs 52,1 ± 5,0% n=6). A eficácia do relaxamento estimulado com 8-Br-AMPc foi maior em aortas de ratos controles (98,8± 0,8%, n= 6) do que em aortas de ratos tratados com L-NAME (79,8 ± 6,5%, n=6). A eficácia do 8-Br-AMPc foi reduzida pela remoção do endotélio vascular somente em aortas de ratos controles (Emáx.: de 98,8 ± 0,8%, n= 6, para 75,2 ± 3,3%, n= 6). A pré-contração das aortas com KCI 60 mM reduziu o relaxamento máximo estimulado com isoprenalina em aortas de ratos controles com endotélio (18,6 ± 2,6% (n=6) e sem endotélio (7,6 ± 3,6%, n=6) e de ratos tratados com L-NAME com endotélio (13,4 ± 2,8%, n=6) e sem endotélio (10,4 ± 1,7%, n=6) mostrando que canais para K+ sensíveis ao TEA estão envolvidos neste relaxamento. O TEA inibiu o relaxamento estimulado com isoprenalina em aortas de ratos controles (Emáx.: 51,7 ± 4,8%; pD2: 5,7 ± 0,2 (n=6) e Emáx.: 62,7 ± 3,9%; pD2: 6,5 ± 0,1(n=6) e em aortas de ratos tratados com L-NAME (Emáx.: 48,3 ± 4,4%; pD2: 6,2 ± 0,1(n=6) e Emáx.: 45,4 ± 4,4%; pD2: 6,3 ± 0,6 (n=6) com e sem ) endotélio, respectivamente. O relaxamento com terbutalina não foi inibido com TEA em aortas de ratos controles. Porém, em aortas de ratos tratados com L- NAME, o TEA reduziu a eficácia da terbutalina em aortas com e sem endotélio (46,9 ± 2,2% e 30,7 ± 3,0%), respectivamente. A potência da terbutalina não foi alterada pelo TEA. Embora os diferentes agentes vasodilatadores estudados promovam o aumento da concentração de AMPc nas células do músculo vascular promovendo relaxamento, os mecanismos de ação destes vasodilatadores parecem ser distintos. Oconjunto de nossos resultados indica que fatores de relaxamento derivados do endotélio vascular (EDRFs) estão envolvidos no relaxamento vascular estimulado com isoprenalina, terbutalina e 8- Br-AMPc e que o endotélio vascular não participa da resposta relaxante estimulada com forscolina em aortas de ratos controles e em aortas de ratos tratados com L-NAME. No caso da isoprenalina, terbutalina e 8-Br-AMPc, o EDRF deve ser o NO
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.04.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      GALACHE, Dênis Pinatto. Efeitos de drogas que ativam a formação de AMPc sobre o relaxamento da aorta de ratos tratados cronicamente com L-NAME. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004. . Acesso em: 25 abr. 2025.
    • APA

      Galache, D. P. (2004). Efeitos de drogas que ativam a formação de AMPc sobre o relaxamento da aorta de ratos tratados cronicamente com L-NAME (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Galache DP. Efeitos de drogas que ativam a formação de AMPc sobre o relaxamento da aorta de ratos tratados cronicamente com L-NAME. 2004 ;[citado 2025 abr. 25 ]
    • Vancouver

      Galache DP. Efeitos de drogas que ativam a formação de AMPc sobre o relaxamento da aorta de ratos tratados cronicamente com L-NAME. 2004 ;[citado 2025 abr. 25 ]

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