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Inferência transitiva em humanos: o trabalho de Martina Siemann revisitado (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: CRUZ, MARCIO - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PSE
  • Subjects: LÓGICA; RACIOCÍNIO; RACIOCÍNIO DEDUTIVO E INDUTIVO; MEMÓRIA; APRENDIZAGEM POR DISCRIMINAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: Segundo Piaget (1972), concluir que "Ana é maior que Lili" com base das premissas "Irma é maior que Lili" e "Ana é maior que Irma" envolve raciocínio transitivo e indica domínio das operações lógicas concretas ou formais. Porém, a conversão das premissas em tarefa de discriminação operante de pares-premissa (PP) de estímulos permite observar escolhas transitivas em crianças pequenas ou animais, ao testá-los com pares-conclusão (PC) diferentes dos usados no treino, mas compostos dos mesmos estímulos. Siemann (1993) treinou adultos por meio de jogo de computador no qual eles escolhiam entre seis estímulos arbitrários (A, B, C, D, E e F) exibidos em PP (AB, BC, CD, DE e EF), sob esquema de reforço compatível com um ordenamento dos estímulos (reforço de A em AB, B em BC, etc.) e observou: 1. predomínio de escolhas transitivas (dos estímulos B ou C) nos PC (BD, BE e CE); 2. sujeitos com bom desempenho nos PP que fizeram escolhas não-transitivas; 3. comportamentos semelhantes entre os sujeitos com ao menos 70% de respostas transitivas, que, durante entrevistas, descrevem ou não os estímulos como ordenados; 4. correlação positiva entre escolhas transitivas e o ordenamento de cartões com estímulos. Replicou-se aqui o experimento de Siemann (1993), com 26 sujeitos (idade média, dezessete anos), dos quais quinze participaram de seções do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) de Reuven Feuerstein, e oito, antes do início de seu treino, assistiram aentrevistas de colegas. Replicaram-se parcialmente os resultados. Apesar da média de escolhas transitivas deste grupo ser próxima à dos sujeitos de Siemann (1993), só quatro dos 21 que atingiram critério de aprendizagem tiveram ao menos 80% de escolhas transitivas nos três PC; destes quatro, só os dois que participaram do PEI perceberam ordem nos estímulos. Propõe-se que respostas transitivas decorrem de avaliação multidimensional - e não unidimensional como nos )modelos de Luce (1959) - dos estímulos, que a metacognição (consciência do próprio raciocínio expressa em relatos) pode ser aprendida e promove, junto com o uso de símbolos ou o respeito a regras, maior coerência entre ação e discurso
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.04.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      CRUZ, Márcio. Inferência transitiva em humanos: o trabalho de Martina Siemann revisitado. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 29 set. 2024.
    • APA

      Cruz, M. (2004). Inferência transitiva em humanos: o trabalho de Martina Siemann revisitado (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Cruz M. Inferência transitiva em humanos: o trabalho de Martina Siemann revisitado. 2004 ;[citado 2024 set. 29 ]
    • Vancouver

      Cruz M. Inferência transitiva em humanos: o trabalho de Martina Siemann revisitado. 2004 ;[citado 2024 set. 29 ]

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