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Complexo Siderastrea: espécies distintas? Significado da variabilidade do gênero Siderastrea de Blainville, 1830 (Anthozoa, Scleractinia) no Brasil (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: NEVES, ELIZABETH GERARDO - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIZ
  • Subjects: ANTHOZOA; ZOOLOGIA (CLASSIFICAÇÃO); RECIFES DE CORAIS
  • Language: Português
  • Abstract: Os membros da ordem Scleratina são conhecidos por apresentar notável plasticidade das características associadas ao esqueleto e diagnoses parcimoniosas há muito têm contrivuído aos problemas taxonômicos encontrados entre seus elementos. Siderastrea forma um pequeno e intrigante grupo de corais escleracténeos composto por cinco espécies coloniais zooxanteladas, duas ocorrendo no Indo-Pacífico (S. savignyana, S. glynni) e as demais no Oceano Atlântico (S. radians, S. siderea , S. stellata). Com base em uma abordagem morfológica, biológica e molecular, o presente trabalho teve por objetivo desenvolver um estudo sobre a taxonomia e sistemática do gênero. Neste contexto, avaliou-se a variação de Siderastrea no Brasil, através de uma revisão dos caracteres diagnósticos das espécies. Variabilidade intraespecífica e intrapopulacional é particularmente evidente entre as espécies do Atlântico. Tem-se sugerido que formas variantes de S. siderea e S. radians do Caribe assemelham-se à S. stellata e vice-versa. Além disso, estratégicas reprodutivas de S. radians e S. stellata são similares, tornando ainda mais difícil a determinação dos limites interespecíficos. As análises incluíram o estudo de Pseudosiderastrea e Anomastraea, grupos monoespecíficos de Siderastreidea selecionados por apresentarem afinidades morfológicas com Siderastrea. Além de conter informações inéditas sobre a reprodução e desenvolvimento primário de S. stellata, os resultados revelaram a ocorrência deS. radians e S. siderea para o Brasil. Utilizando eletroforese de enzimas, amostras de S. radians e S. stellata provenientes dos sistemas recifais e comunidades coralíneas do litoral brasileiro foram submetidas à uma análise populacional. Dados isozímicos corroboram a distinção e manutenção da identidade das espécies. Também foi constatado que S. radians e S. stellata apresentavam variabilidade genética e que as amostras encontravam-se moderadamente ) estruturadas. A despeito do padrão incubador e do comportamento gregário das larvas, as evidências sugerem a ocorrência de fluxo gênico entre as populações
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.04.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      NEVES, Elizabeth Gerardo. Complexo Siderastrea: espécies distintas? Significado da variabilidade do gênero Siderastrea de Blainville, 1830 (Anthozoa, Scleractinia) no Brasil. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. . Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Neves, E. G. (2004). Complexo Siderastrea: espécies distintas? Significado da variabilidade do gênero Siderastrea de Blainville, 1830 (Anthozoa, Scleractinia) no Brasil (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Neves EG. Complexo Siderastrea: espécies distintas? Significado da variabilidade do gênero Siderastrea de Blainville, 1830 (Anthozoa, Scleractinia) no Brasil. 2004 ;[citado 2024 abr. 18 ]
    • Vancouver

      Neves EG. Complexo Siderastrea: espécies distintas? Significado da variabilidade do gênero Siderastrea de Blainville, 1830 (Anthozoa, Scleractinia) no Brasil. 2004 ;[citado 2024 abr. 18 ]

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