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Taxa de prenhez e concentração plasmática de progesterona em éguas receptoras de embriões submetidas a diferentes tratamentos hormonais no dia da inovulação (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: FLEURY, PERLA DAGHER CASSOLI - FZEA
  • Unidade: FZEA
  • Sigla do Departamento: ZAZ
  • Subjects: EQUINOS; PRENHEZ; EMBRIÃO DE ANIMAL; REPRODUÇÃO ANIMAL
  • Language: Português
  • Abstract: A técnica de transferência de embriões (TE) já consagrou-se como importante ferramenta no melhoramento genético do rebanho equino. Um incremento nas taxas de gestação advindas de programas de TE seria fundamental para a viabilização dos custos ainda elevados. O objetivo deste experimento foi observar os efeitos de diferentes tratamentos hormonais em receptoras de embriões eqüinas no momento da inovulação, sobre a taxa de prenhez e as concentrações plasmáticas de progesterona. Foram utilizadas 67 receptoras de embriões divididas aleatoriamente em 4 grupos: G1 (n=18) Controle, Solução salina, 5 mL, I.M.; G2 (n=17) GnRH, Acetato de Buserelina, 40 µg, I.M.-7 G3 (n=16) hCG, 3000 UI, I.M. ou G4 (n=16) Norgestomet, 3 mg, S.C.. Amostras de plasma sangüíneo foram colhidas para as análises de progesterona, desde o dia da inovulação do embrião (135 a D9), até o primeiro diagnóstico de gestação (1313 do embrião). O efeito de tratamento foi avaliado por análise de variância (ANOVA, StatView, SAS Instituto, Cary, NC, USA) e a hipótese testada foi considerada significativa quando P<0,05. Os valores médios da concentração plasmática de progesterona (dia da inovulação até o diagnóstico de gestação) foi mais elevado no G3 (hCG), 11,7 ng/mL (P<0,001), quando comparado com os demais grupos (G1= 7,7; G2= 9,3 e G4= 9,9 ng/mL), o que pode ser explicado pela ação luteotrófica do hCG, uma vez que ele promove um aumento no número de células tuteais grandes, produtoras damaioria da progesterona secretaria pelo corpo lúteo. Apesar das taxas de prenhez das receptoras não diferirem estatisticamente entre os grupos (P>0,05), houve uma diferença numérica nesta taxa tanto no dia 13 (G1= 66,7; G2= 70,6; G3= 87,5 e G4= 75,0%), bem como no dia 16 (G1= 56,0; G2= 70,6; G3= 81,3 e G4= 75,0%) entre o grupo tratado com hCG e os demais grupos. Quando comparado com o grupo controle, o grupo tratado com hCG demonstrou um aumento de 20,8 e de 25,7 ) pontos percentuais na taxa de prenhez aos 13 e 16 dias, respectivamente. Este resultado muito provavelmente poderia apresentar significância estatística se o número de animais nos grupos fosse maior. Os tratamentos que aumentaram a progesterona sérica também aumentaram numericamente a taxa de prenhez das receptoras, havendo uma relação entre a concentração plasmática de progesterona e taxa de prenhez. Este trabalho mostrou uma tendência de incremento na taxa de prenhez com o uso de hCG no dia da inovulação do embrião
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.01.2004

  • How to cite
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    • ABNT

      FLEURY, Perla Dagher Cassoli. Taxa de prenhez e concentração plasmática de progesterona em éguas receptoras de embriões submetidas a diferentes tratamentos hormonais no dia da inovulação. 2004. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2004. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Fleury, P. D. C. (2004). Taxa de prenhez e concentração plasmática de progesterona em éguas receptoras de embriões submetidas a diferentes tratamentos hormonais no dia da inovulação (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Pirassununga.
    • NLM

      Fleury PDC. Taxa de prenhez e concentração plasmática de progesterona em éguas receptoras de embriões submetidas a diferentes tratamentos hormonais no dia da inovulação. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Fleury PDC. Taxa de prenhez e concentração plasmática de progesterona em éguas receptoras de embriões submetidas a diferentes tratamentos hormonais no dia da inovulação. 2004 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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