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Concentração plasmática de norepinefrina em cães hígidos e naqueles com cardiomiopatia dilatada e fibrose valvar crônica de mitral (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: SANTOS, MARIO MARCONDES DOS - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VCM
  • Subjects: NOREPINEFRINA; CÃES; INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ANIMAL
  • Language: Português
  • Abstract: Durante o desenvolvimento da insuficiência cardíaca (IC) alguns mecanismos neuroendócrinos são ativados, contribuindo para a progressão da mesma. Dentre os principais mecanismos encontram-se a estimulação do sistema nervoso simpático (SNS), sistema renina-angiotensina e a liberação de vasopressina. A ativação do sistema nervoso simpático (SNS) é o mecanismo mais precocemente estimulado na IC e sabe-se que nestes pacientes ocorre um aumento na concentração plasmática de norepinefrina (NE). Alguns autores demonstraram que este aumento de NE circulante poderá induzir toxicidade aos cardiócitos, estimulação de taquicardia, arritmias, além de disfunção e necrose de miócitos cardíacos. Muitos são os estudos na medicina humana que correlacionam os valores de NE de pacientes cardiopatas com prognóstico, mortalidade e gravidade dos sintomas, demonstrando ser este um índice confiável de monitoração do tônus simpático. O objetivo deste estudo foi avaliar os valores plasmáticos de NE de cães hígidos e de cães com cardiomiopatia dilatada (CMD) e fibrose valvar crônica de mitral (FVCM), correlacionando-os com a classe funcional de IC e com alguns parâmetros ecodopplercardiográficos. Foram utilizados 15 cães hígidos (grupo controle), 15 com diagnóstico de FVCM (grupo 1) e 15 com CMD (grupo 2). Comparando-se a NE entre os animais do grupo controle (média de 205,8 '+ OU -'78,93 e mediana de 194,00) e os animais com diagnóstico de FVCM (grupo 1) (média de 494,4 '+ OU -'204,84 e mediana de 498,00), observou-se uma média muito superior para os animais do grupo 1 (p<0,05). A mesma diferença estatística foi encontrada quando comparado o grupo controle ao grupo 2 (média de 655,73 '+ OU -' 652,48 e mediana de 464,00). Entre os animais do grupo 1 e grupo 2 não foi encontrada diferença estatisticamente significante, apesar da média do segundo grupo ser superior. Houve correlação negativa entre os valores de NE do grupo 2 e a (continua) ) fração de encurtamento (FE) avaliada pelo ecocardiograma, sendo esta correlação estatisticamente significante (p<0,05). Não houve correlação entre os valores de NE dos animais do grupo 1 e os da relação Ao/AE mensurada pelo ecocardiograma. Da mesma forma, referente a este grupo, não foi possível correlacionar a NE destes animais, com o volume sangüíneo regurgitado ao nível de valva mitral, estimado pelo "Doppler". Foi possível observar um aumento gradativo das médias dos valores de NE, mensurados nos 30 cães do grupo 1 e 2, conforme o aumento da classe funcional de IC,porém, esta diferença entre as classes não foi estatisticamente significante, possivelmente devido ao pequeno número de animais por classe funcional de IC estudados neste trabalho. Concluiu-se que é possível avaliar os valores de NE de cães pelo método utilizado, podendo ser este um importante marcador do tônus simpático para melhor avaliação e monitoração da progressão da IC nesta espécie
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.12.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      SANTOS, Mário Marcondes dos. Concentração plasmática de norepinefrina em cães hígidos e naqueles com cardiomiopatia dilatada e fibrose valvar crônica de mitral. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 15 out. 2024.
    • APA

      Santos, M. M. dos. (2003). Concentração plasmática de norepinefrina em cães hígidos e naqueles com cardiomiopatia dilatada e fibrose valvar crônica de mitral (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Santos MM dos. Concentração plasmática de norepinefrina em cães hígidos e naqueles com cardiomiopatia dilatada e fibrose valvar crônica de mitral. 2003 ;[citado 2024 out. 15 ]
    • Vancouver

      Santos MM dos. Concentração plasmática de norepinefrina em cães hígidos e naqueles com cardiomiopatia dilatada e fibrose valvar crônica de mitral. 2003 ;[citado 2024 out. 15 ]


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