Motilidade do esôfago no paciente com doença de Chagas sem megaesôfago (2003)
- Author:
- USP affiliated author: DANTAS, ROBERTO OLIVEIRA - FMRP
- School: FMRP
- Subjects: DOENÇA DE CHAGAS; MOTILIDADE GASTROINSTESTINAL; ESÔFAGO
- Language: Português
- Abstract: Na doença de Chagas o comprometimento do plexo mientérico do esôfago tem como conseqüência o aparecimento de alterações motoras e dilatação do órgão. Entretanto, a maioria dos pacientes infectados não tem megaesôfago. Estes pacientes, embora sem alteração no trânsito pelo esôfago. podem ter algum tipo de anormalidade motora. Estudou-se a motilidade do esôfago de 61 pacientes com diagnóstico sorológico de doença de Chagas, com trânsito do meio de contraste utilizado no exame radiológico do esôfago com duração inferior a 10 segundos, sem retenção e sem dilatação. Quarenta e oito não tinham disfagia e 13 referiam o sintoma. Como grupo controle estudaram-se 40 voluntários assintomáticos. Utilizou-se o método mano- métrico com perfusão contínua. As contrações esofágicas foram registradas no esfíncter inferior do esôfago e a 5, 10 e 15cm proximais ao esfíncter, após 10 deglutições de 5ml de água alternadas com 10 deglutições secas, com intervalo mínimo de 30 segundos entre elas. A pressão do esfíncter inferior foi medida pelo método da retirada rápida. Os pacientes com doença de Chagas. quando comparados com o grupo controle. tiveram menor amplitude de contração. menor pressão do esfíncter inferior. maior velocidade das contrações em parte média do esôfago, maior proporção de contrações síncronas. menor proporção de relaxa- mento completo do esfíncter inferior, maior freqüência de falhas de contração e de contrações com picos múltiplos. Não houve diferença quanto àduração do relaxamento do esfíncter inferior e a das contrações. Os pacientes com disfagia tiveram maior velocidade das contrações, maior percentual de contrações síncronas, maior número de deglutições com relaxamento incompleto do esfíncter inferior, maior freqüência de falhas de contração e de contrações com picos múltiplos, quando comparados com os sem disfagia. Conclui-se que pacientes com doença de Chagas sem megaesôfago podem ter continua... continuação...alterações da motilidade do esôfago. caracterizadas por contrações de amplitude diminuída e maior velocidade, ocorrência em maior freqüência de contrações síncronas. falhas e com picos múltiplos, e de relaxamento incompleto do esfíncter inferior. As alterações são mais intensas quando o paciente tem disfagia
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ABNT
DANTAS, Roberto Oliveira. Motilidade do esôfago no paciente com doença de Chagas sem megaesôfago. GED, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 79-84, 2003. -
APA
Dantas, R. O. (2003). Motilidade do esôfago no paciente com doença de Chagas sem megaesôfago. GED, 22( 3), 79-84. -
NLM
Dantas RO. Motilidade do esôfago no paciente com doença de Chagas sem megaesôfago. GED. 2003 ; 22( 3): 79-84. -
Vancouver
Dantas RO. Motilidade do esôfago no paciente com doença de Chagas sem megaesôfago. GED. 2003 ; 22( 3): 79-84. - Construções esofágicas em pacientes com pirose funcional e pacientes com doença do refluxo gastroesofágico não erosiva
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