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Avaliação do efeito da oxigenioterapia hiperbárica no tratamento das infecções necrosantes pelviperineais (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: CRUZ, NILTON RIBEIRO DA - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MCG
  • Subjects: ANTIBIÓTICOS (APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS); AMINOGLICOSÍDEOS (APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS); TEMPO DE INTERNAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: As infecções necrosantes pelviperieais (INPPs) são infecções graves, pouco comum, com mortalidade aproximada em torno de 30% de flora bacteriana mista e predomínio do sexo masculino. Objetivo: avaliar o efeito da oxigenioterapia hiperbárica (OHB) no tratamento das INPPs. Métodos: estudo clínico prospectivo randomizado realizado no Serviço de Cirurgia de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de julho de 2000 a novembro de 2002. Os pacientes com diagnóstico de FNPP, após estratificação por graus de gravidade de I a VII e critérios de seleção foram randomizados em dois grupos de tratamento: grupo A ( tratamento convencional), grupo B (trat. conv. + OHB adjuvante). Resultados: casuística de 23 pacientes, sendo grupo A (12 pac.) e grupo B (OHB-11 pac.) A idade do grupo A variou de 18 a 79 anos; média = 39,2; dp = 17,8. Grupo B variou de 28 a 64 anos; média = 44,8; dp= 11,4 (p.>0,05). Sexo no grupo A: 1 feminino (8,3%) e 11masculinos (91,7%)(9,1%), (p= 0,54). Comorbidades: diabetes mellitus no grupo A: 7 pac. (58,3%); grupo B: 3 pac. (27,3%), (p=0,21). Hipertensão no grupo A: 1 pac. (8,3%); grupo B: 2 pac. (18,2%), p= 0,59. Obesidade no grupo A: Ø; grupo B: 2 pac. (18,2%), (p= 0,22). Tabagismo no grupo A: 5 pac. (41,7%); grupo B 6 pac. (54,6%), (p=0,84). Etilismo no grupo A: 2 pac. (16,7%); grupo B: 5 pac. (45,5%) (p=0,l9). O foco inicial das FNPPs mais frequente foi o abcessoperianal no grupo A: 5 pac. (41,7%); grupo B: 5 pac. (45,5%), (p=048). Áreas mais acometidas em relação a extensão (perianal e/ou perineal) no grupo A: 10 pac. (83,3%); grupo B: 8 pac. (72,7%). Quando a profundidade no grupo A: 8 pac. (66,6%); grupo B: 7 pac. (63,6%), ambos envolvendo as fáscias superficial e profunda. O agente microbiano de maior freqência em ambos os grupos foi a E.coli. Os tratamentos de ambos constaram de reanimação, antibiocoterapia (clindamicina 0,9mg e gentamicina 240 mg, via parenteral), cirurgias (drenagens, desbridamentos, reconstrução plásticas, urológicas, OHB (sessões diárias com 120min., pressão de 2,3 a 2,5ata). Os procedimentos cirúrgicos; grupo A: drenagem (19); B (18) . (p=0,67); desbridamentos no grupo A (37); B (31). (p=078); colostomia no grupo A (10); B (9). (p=1,00). Cistostomia grupo A: (1); B (2). (p=0,59). Tempo de permanência hospitalar no grupo A variou de 16 a 78 dias ; M= 30,7; dp=18,5. Grupo B, variou de 10 a 53 dias; M=28,9; dp=15,7.(p>0,05). A mortalidade no grupo A: 1 pac. (8,3%); B: 2 pac. (18,2%). (p=0,59). As complicações reconstrutivas no grupo A = 6 pac. (50%); B= 1 pac. (9,1%). (p=0,06), As seqüelas cicatriciais no grupo A = 8 pac. (72,7%); B: 2 pac. (22,2%). (p=0,07). Conclusão : Os resultados do presente estudo não apresentaram diferenças significativas entre os grupos de tratamento com e sem OHB nas variáveis analisadas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 12.11.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      CRUZ, Nilton Ribeiro da. Avaliação do efeito da oxigenioterapia hiperbárica no tratamento das infecções necrosantes pelviperineais. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 12 out. 2024.
    • APA

      Cruz, N. R. da. (2003). Avaliação do efeito da oxigenioterapia hiperbárica no tratamento das infecções necrosantes pelviperineais (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Cruz NR da. Avaliação do efeito da oxigenioterapia hiperbárica no tratamento das infecções necrosantes pelviperineais. 2003 ;[citado 2024 out. 12 ]
    • Vancouver

      Cruz NR da. Avaliação do efeito da oxigenioterapia hiperbárica no tratamento das infecções necrosantes pelviperineais. 2003 ;[citado 2024 out. 12 ]

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