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O movimento camponês rebelde e a geografia da reforma agrária (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: FELICIANO, CARLOS ALBERTO - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLG
  • Subjects: MOVIMENTO CAMPONÊS; REFORMA AGRÁRIA; ASSENTAMENTO RURAL; MOVIMENTO DOS SEM-TERRA
  • Language: Português
  • Abstract: Há no campo brasileiro uma grande diversidade de movimentos sociais que lutam pelo acesso à terra e pela Reforma Agrária, como uma forma de equacionar parte dos problemas sociais e econômicos existentes na sociedade. Como resposta às reivindicações dos milhares de camponeses sem-terra, o Estado cria Projetos de Assentamentos Rurais para abrandar principalmente as áreas de conflitos agrários. A pesquisa realizada consiste em mapear as ocupações de terras, o número de mortos em conflitos e os projetos de assentamentos rurais existentes no país, assim como a discussão sobre algumas políticas públicas voltadas para essa questão. O estudo pressupõe que o desenvolvimento do capitalismo ocorre de forma desigual e contraditória, e que portanto, tais processos são resultantes das relações sociais travadas na sociedade e materializadas territorialmente no campo brasileiro. O estado de São Paulo foi definido como referencial e campo de estudo, análise e mapeamento da diversidade, autonomia e contradições desse movimento camponês sem-terra, a partir de suas ações e relações com o Estado, sociedade, partidos políticos e demais agentes envolvidos nesse processo. A principal forma de luta construída pêlos camponeses sem-terra na atualidade, ocorre através de três bases de sustentação: ocupação, acampamento e assentamento. As unidades, diferenças e contradições existentes no seio desse amplo movimento camponês, são demonstradas a partir da análise dos seguintesmovimentos / organizações: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Agricultores Sem Terra (MAST), sindicalismo rural, Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e o Movimento Camponês Independente. Por fim, as ações realizadas pelo movimento camponês sem-terra, procuram revelar e demarcar a formação de uma classe social existente dentro da sociedade brasileira lutando pela construção de uma parcela camponesa no território capitalista
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.06.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      FELICIANO, Carlos Alberto. O movimento camponês rebelde e a geografia da reforma agrária. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 14 out. 2024.
    • APA

      Feliciano, C. A. (2003). O movimento camponês rebelde e a geografia da reforma agrária (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Feliciano CA. O movimento camponês rebelde e a geografia da reforma agrária. 2003 ;[citado 2024 out. 14 ]
    • Vancouver

      Feliciano CA. O movimento camponês rebelde e a geografia da reforma agrária. 2003 ;[citado 2024 out. 14 ]

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