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Efeitos da administração perinatal de nifedipina a ratas em parâmetros maternos e fetais (2003)

  • Authors:
  • Autor USP: MARTINI, LUCIENNE COLOMBO - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VPT
  • Subjects: TERATOGÊNIOS; RATOS
  • Language: Português
  • Abstract: Na primeira parte do trabalho, cento e vinte ratas Wistar foram distribuídas em quatro grupos diferentes sendo designados três grupos experimentais que receberam, por via oral, respectivamente, 0,4; 1,2 e 2,0 mg/Kg de nifedipina, uma vez ao dia, durante 20 dias antes do acasalamento. Esta administração foi mantida até o final da gestação. No grupo controle, foi administrado Tween 80 (veículo), da mesma maneira que os grupos experimentais. No vigésimo dia da gestação, as fêmeas foram submetidas à eutanásia. O útero foi removido e seu conteúdo analisado. Foram realizados estudos anatomopatológicos e bioquímicos nas mães e os fetos foram analisados quanto à presença de anomalias e/ou malformações ósseas e viscerais. Os resultados mostraram que a exposição crônica materna à nifedipina promoveu modificações anatomopatológicas (nefrose tubular e hepatite crônica) nas mães e efeitos tóxicos viscerais e ósseos nos fetos. Na segunda parte do trabalho oitenta ratas Wistar foram distribuídas em quatro grupos diferentes, sendo designados três grupos experimentais que receberam, por via oral, respectivamente, 0,4; 1,2 e 2,0 mg/Kg de nifedipina, uma vez ao dia, durante 20 dias antes do acasalamento. Esta administração foi mantida até o final da lactação. Ao grupo controle, foi administrado Tween 80 (veículo), da mesma maneira que os grupos experimentais. Os fetos foram avaliados quanto ao desenvolvimento físico e reflexológico e nos dias 7, 14, 21 e 60 pós-natal, foifeita a avaliação anatomopatológica dos filhotes. Foram observadas alterações nos parâmetros de desenvolvimento físico como aparecimento de pelos, desdobramento de orelhas, abertura vaginal e descida de testículos. Não foram detectadas alterações na avaliação anatomopatológica dos filhotes avaliados periodicamente. Conclui-se que a administração perinatal de nifedipina produz alterações teratogênicas com padrão diferente daquele quando a nifedipina é ) administrada agudamente ou durante o período de organogênese. A exposição perinatal a nifedipina em animais que foram a termo observou-se interferências do medicamento que sugerem que a nifedipina possa interferir com mecanismos hormonais e fatores de crescimento dos animais sem contudo produzir lesões, pelo menos ao nível macroscópicos na prole de ratos. Sugere-se que, frente a estes resultados, os protocolos oficiais para estudo de efeitos teratogênicos necessitam ser reavaliados a fim de considerar o período de administração do medicamento durante o período gestacional e as conseqüências pós-natais
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.02.2003

  • How to cite
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    • ABNT

      MARTINI, Lucienne Colombo. Efeitos da administração perinatal de nifedipina a ratas em parâmetros maternos e fetais. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 12 out. 2024.
    • APA

      Martini, L. C. (2003). Efeitos da administração perinatal de nifedipina a ratas em parâmetros maternos e fetais (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Martini LC. Efeitos da administração perinatal de nifedipina a ratas em parâmetros maternos e fetais. 2003 ;[citado 2024 out. 12 ]
    • Vancouver

      Martini LC. Efeitos da administração perinatal de nifedipina a ratas em parâmetros maternos e fetais. 2003 ;[citado 2024 out. 12 ]

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