Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes (2003)
- Authors:
- Autor USP: SUCUPIRA, MARIA CLAUDIA ARARIPE - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- Sigla do Departamento: VCM
- Subjects: RUMINANTES; DESNUTRIÇÃO; PROTÉICO-ENERGÉTICA; BOVINOS
- Language: Português
- Abstract: Para comparar indicadores no diagnóstico laboratorial da carência energética e avaliar sua influência no quadro clíníco, 12 garrotes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos iguais e receberam, por 140 dias, as seguintes dietas: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia (13% de PB e 17,7 Mcal/d de ED); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (7% de PB e 5,8 Mcal/d de ED); e (G3) 60% desses requerimentos (5% de PB e 4,7 Mcal/d de ED). Dois animais do G3 sucumbiram ao término do experimento. A carência provocou menor consumo de alimentos, diminuição do escore de condição corporal, sem alterar o peso vivo. Embora o volume ruminal tenha sido semelhante entre todos os grupos, as taxa de passagem e de renovação de líquidos foram menores nos grupos carentes. O déficit energético reduziu a produção ruminal de ácidos graxos voláteis totais e de suas frações. O tempo de redução de azul de metileno no suco ruminal foi maior, enquanto que os índices de excreção urinária de alantoína e de ácido úrico foram menores nos grupos carentes. Os melhores indicadores do status energético foram a glicemia e os teores de 'beta'-hidroxibutirato plasmáticos, que reduziram durante a carência; os AGLs não foram eficientes devido a alta variabilidade dos resultados. Não foram detectados corpos cetônicos na urina. O hematócrito e os teores séricos de uréia, albumina, globulinas e creatinina não se mostraram úteis no diagnóstico, porém o índice de excreção urinária de uréia sereduziu, indicando maior conservação de nitrogênio pelo organismo carente. O déficit energético provocou diminuição nos batimentos cardíacos, atingindo em quadros avançados 30 bat/min; na freqüência respiratória; nos movimentos e tonicidade ruminal. Quanto menor foi a glicemia menores foram os batimentos cardíacos (r= 0,55), a freqüência respiratória (r = 0,49) e a tonicidade ruminal (r= 0,81). A temperatura retal permaneceu dentro dos valores de (continua) ) normalidade, mas hipotermia foi detectada precedendo à morte. Levando-se em conta a facilidade, praticidade e custo dos exames, sugere-se o diagnóstico de carência requisitando análise de glicose, 'beta'-hidroxibutirato plasmáticos, tempo de redução do azul de metileno no suco ruminal e índice de excreção urinária de ácido úrico
- Imprenta:
- Data da defesa: 14.02.2003
-
ABNT
SUCUPIRA, Maria Cláudia Araripe. Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes. 2003. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. . Acesso em: 11 nov. 2024. -
APA
Sucupira, M. C. A. (2003). Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Sucupira MCA. Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes. 2003 ;[citado 2024 nov. 11 ] -
Vancouver
Sucupira MCA. Estudo comparativo de exames clínico-laboratoriais no diagnóstico de carência energética prolongada em garrotes. 2003 ;[citado 2024 nov. 11 ] - Exame físico e perfil metabólico de ovinos tratados com diferentes protocolos de administração de ranitidina
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