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Ecologia reprodutiva de Erythroxylum suberosum St. Hil.: distilia Vs. especialização de funções reprodutivas (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: EMERIQUE, SYLENE DEL CARLO - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIE
  • Subjects: SEXO EM PLANTAS; FENÓTIPOS
  • Language: Português
  • Abstract: Apesar das semelhanças sexuais fenotípicas, há consenso de que a sexualidade nas plantas pode variar sensivelmente desde flores de um indivíduo até populações. As informações sobre a expressão da sexualidde das funções feminina e masculina formam a base para discutir a origem e o caminho das alterações evolutivas nas condições sexuais. Fatores ecológicos e genéticos são de fundamental importância na evolução de sistemas reprodutivos. O polimorismo reprodutivo existente nas espécies heterostílicas tem servido como modelo para muitos estudos evolutivos de sistemas reprodutivos. Dentro deste contexto, devido a sua flexibilidade evolutiva verificamos a sexualidade das flores brevistilas e longistilas de Erythroxylum suberosum e a possibilidade de especialização de função neste sistema via esterilidade de função ou alterações na dispersão de pólen devido a variações no conjunto de polinizadores. Erythroxylum suberosum é uma espécie distílica, auto-incompatível e que depende de polinizadores para formação de frutos e sementes. Há tendência de maior frutificação em indivíduos brevistilos que longistilos, sendo esta atribuída à menor esterilidade da função masculina nas flores de indivíduos longistilos. Apesar de haver esterilidade da função masculina nas flores de ambos morfos, em flores de indivíduos brevistilos esta é mais pronunciada, uma vez que há correlação positiva e significativa somente entre esterilidade da função masculina em flores brevistilas efrutificação de indivíduos longisticos. Na população de E. suberosum, parece uma sutil compensação da perda de aptidão da função masculina do morfo brevistilo por aumento de frutificação, uma vez que há tendência a maior produção de frutos e sementes em indivíduos brevistilos. No entanto, a ausência de diferenças entre a frutificação de individuos do mesmo morfo com graus diversos de anomalia de antera indica que este mecanismo tem pouca expressão. Além disto, ) para E. suberosum o vigor da progênie dos morfos brevi e longistilos não apresentam diferenças, contribuindo para que a população, segundo o modelo de alocação de recursos, se mantinha distílica. Descartamos a possibilidade de que polinizadores possam estar provocando rupturas no fluxo assimétrico de pólen, visto que o sistema é generalista, limitando a possibilidade de especialização floral e evolução dos sistemas sexuais. E. suberosum pode ser considerado um passo anterior a especialização de função àquele representado por E. havanense, uma vez nesta última espécie há marcada assimetria na frutificação entre os morfos bem como qualidade superior da progênie dos indivíduos brevistilos, indicando a ruptura do sistema distílico da espécie e consequente ginodioicia. Em E. suberosum, a esterilidade de função é manfestada em alguns indivíduos, mas ainda não está fixada na população
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.12.2002

  • How to cite
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    • ABNT

      EMERIQUE, Sylene Del Carlo. Ecologia reprodutiva de Erythroxylum suberosum St. Hil.: distilia Vs. especialização de funções reprodutivas. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 17 out. 2024.
    • APA

      Emerique, S. D. C. (2002). Ecologia reprodutiva de Erythroxylum suberosum St. Hil.: distilia Vs. especialização de funções reprodutivas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Emerique SDC. Ecologia reprodutiva de Erythroxylum suberosum St. Hil.: distilia Vs. especialização de funções reprodutivas. 2002 ;[citado 2024 out. 17 ]
    • Vancouver

      Emerique SDC. Ecologia reprodutiva de Erythroxylum suberosum St. Hil.: distilia Vs. especialização de funções reprodutivas. 2002 ;[citado 2024 out. 17 ]


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