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Influência da rainha sobre o desenvolvimento dos ovários de operárias de Apis Mellifera (Hymenoptera, Apidae), com ênfase na morte celular programada e na morfogênese do citoesqueleto (2002)

  • Autores:
  • Autor USP: LAMBERTUCCI, ALESSANDRA HERLING - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 592
  • Assuntos: ENTOMOLOGIA; MORFOGÊNESE
  • Idioma: Português
  • Resumo: Em Apis mellifera, a rainha detém a exclusividade na postura de ovos diplóides, enquanto as operárias desempenham uma série de atividades relacionadas à manutenção da colônia. Entretanto, ainda que os ovários de operárias sejam muito reduzidos, são funcionais e assim, estas são capazes de efetuar postura de ovos haplóides, que originam os zangões. Para garantir o equilíbrio na colônia, a rainha, através da produção de feromônios, impede a ativação dos ovários de operárias. Assim, a remoção ou ausência da rainha por um curto período pode induzir o desenvolvimento dos ovários das operárias. Durante o desenvolvimento dos ovários, a formação e manutenção dos cistos de células germinativas e a diferenciação dos oócitos dependem da presença do fusoma e dos canais em anel. No estágio larval, títulos elevados de HJ e ecdisteróides na hemolinfa previnem o processo de morte celular nos ovaríolos, característica que difere o desenvolvimento dos ovários de rainhas e operárias. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi manipular as condições das colônias de Apis mellifera e estudar os processos casta-específicos de diferenciaçãoe morfogênese, dos ovários de operárias mantidas na presença e ausência da rainha, nos estágios larval, pupal e adulto. Para isso, foram realizadas análises de proteínas do citoesqueleto F-actina e a-espectrina, através de marcação com faloidina e imunocitoquímica, respectivamente. Assim como a fragmentação do DNA, em processo de morte celular programada, pelareação de TUNEL, para verificar se há realmente um desenvolvimento diferencial nos ováriosde operárias órfãs e normais. A presença das proteínas F-actina e a-espectrina no espectrosoma e/ou fuso ma, a partir do terceiro estágio larval, mostrou que a formação de cistos começa cedo no desenvolvimento dos ovários. Em todos os estágios estudados, observou-se que ovários de operárias órfãs apresentam maior número de cistos e fusoma ) mais ramificado. Testes realizados com TUNEL comprovaram que estes ovaríolos apresentam menos células em processo de morte celular que os de operárias desenvolvidas na presença da rainha. Portanto, os resultados obtidos confirmam a hipótese inicial de que a ausência da rainha realmente permite um desenvolvimento diferencial dos ovários de operárias, nos estágios larval, pupal e adulto
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 27.09.2002

  • Como citar
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    • ABNT

      LAMBERTUCCI, Alessandra Herling. Influência da rainha sobre o desenvolvimento dos ovários de operárias de Apis Mellifera (Hymenoptera, Apidae), com ênfase na morte celular programada e na morfogênese do citoesqueleto. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. . Acesso em: 17 out. 2024.
    • APA

      Lambertucci, A. H. (2002). Influência da rainha sobre o desenvolvimento dos ovários de operárias de Apis Mellifera (Hymenoptera, Apidae), com ênfase na morte celular programada e na morfogênese do citoesqueleto (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Lambertucci AH. Influência da rainha sobre o desenvolvimento dos ovários de operárias de Apis Mellifera (Hymenoptera, Apidae), com ênfase na morte celular programada e na morfogênese do citoesqueleto. 2002 ;[citado 2024 out. 17 ]
    • Vancouver

      Lambertucci AH. Influência da rainha sobre o desenvolvimento dos ovários de operárias de Apis Mellifera (Hymenoptera, Apidae), com ênfase na morte celular programada e na morfogênese do citoesqueleto. 2002 ;[citado 2024 out. 17 ]

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