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Farmacoeconomia da terapia analgésica utilizada na dor pós-operatória (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: SECOLI, SILVIA REGINA - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENC
  • Subjects: CUSTOS DE MEDICAMENTOS; ECONOMIA DA SAÚDE
  • Language: Português
  • Abstract: Neste estudo estimou-se o custo direto da terapia analgésica utilizada durante o período do pós-operatório (PO) e realizou-se a análise farmacoeconômica dos esquemas analgésicos administrados a pacientes submetidos à cirurgia eletiva, no 1º dia de PO de. Analisaram-se 166 prontuários de pacientes que, no período de 01 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 1998, realizaram hemorroidectomia em um Hospital Geral e Privado do município de São Paulo. Os dados provenientes da população possibilitaram traçar o perfil da prescrição analgésica, identificar os esquemas terapêuticos e caracterizar o comportamento álgico dos pacientes. Para realização da análise minimização de custo e custo-efetividade, inicialmente, foram identificados os 5 esquemas analgésicos mais utilizados na prática clínica: propoxifeno 231 mg +aspirina 935 mg + cetoprofeno 200mg (DOL1A+PROF2A), cetoprofeno 300mg (PROF1B), codeína 120mg + paracetamol 2.000mg (TYL1A), codeína 120mg + paracetamol 2.000mg + cetoprofeno 200mg (TYL1A+PROF2A) e codeína 90mg + paracetamol 1.500mg + cetoprofeno 200mg (TYL1B+PROF2A); em seguida estimaram-se seus custos e respectivas efetividades, que foram medidas utilizando-se dois critérios: os registros de escapes de dor e o consumo de analgésico opióide (AO) no regime se necessário (RSN). Os resultados mostraram que o custo direto total da terapia analgésica de R$ 14.062,15 foi composto pelo regime de horário (66,77%) e regime se necessário (33,23%) e que a categoriaprocedimento da administração de medicamentos, realizada pela enfermagem, representou 46,99% do custo total da terapia. Os esquemas DOL1A+PROF2A e TYL1A apresentaram efetividades semelhantes e superiores aos demais, que resultaram em 30,00% de pacientes sem registro de escapes de dor nas 24 horas do 1ºPO. Na comparação destes esquemas pela análise minimização de custo o padrão TYL1A mostrou menor custo (R$19,57). O custo-efetividade médio demosnstrou que o ) TYL1A foi o esquema mais efetivo e que apresentou o menor custo por paciente sem registro de escape de dor (R$65,23). Em relação à análise dos esquemas utilizando-se o critério consumo de AO no RSN verificou-se que os 5 esquemas apresentaram efetividades distintas, sendo o TYL1A+PROF2A o mais efetivo, seguido do TYL1A, com respectivamente 59,50% e 50,00% dos pacientes que não consumiram AO no RSN nas 24 horas do 1ºPO. O esquema de melhor relação custo-efetividade médio foi o TYL1A (R$39,14) seguido do TYL1A+PROF2A (R$45,74). A análise incremental apontou que o esquema TYL1A+PROF2A expressa um custo adicional de R$80,53 para se obter um benefício extra de efetividade. As análises farmacoeconômicas mostraram que a escolha do esquema analgésico mais adequado deve contemplar, além dos aspectos econômicos e clínicos das opções terapêuticas, a disponibilidade de recursos da instituição
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.12.2002

  • How to cite
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    • ABNT

      SECOLI, Silvia Regina. Farmacoeconomia da terapia analgésica utilizada na dor pós-operatória. 2002. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 25 abr. 2025.
    • APA

      Secoli, S. R. (2002). Farmacoeconomia da terapia analgésica utilizada na dor pós-operatória (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Secoli SR. Farmacoeconomia da terapia analgésica utilizada na dor pós-operatória. 2002 ;[citado 2025 abr. 25 ]
    • Vancouver

      Secoli SR. Farmacoeconomia da terapia analgésica utilizada na dor pós-operatória. 2002 ;[citado 2025 abr. 25 ]


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