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Microquimerismo pós-transfusional em pacientes politransfundidos (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: FAGGIONI, LUIZ PAULO CICOGNA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCM
  • Subjects: TRANSFUSÃO DE SANGUE; BIOLOGIA MOLECULAR; SANGUE (QUALIDADE)
  • Language: Português
  • Abstract: Este estudo avalia a presença de Microquimerismo Pós-Transfusional em uma população de pacientes do sexo feminino, portadoras de hemoglobinopatias, dependentes de transfusão ou em regime terapêutico de hipertransfusão Utilizando método de Biologia Molecular, Reação em Cadeia de Polimerase em dois rounds, o que é conhecido pela terminologia em Inglês de Nested PCR, tínhamos por objetivo: detectar a presenca de seqüência SRY do cromossomo Y, que seria um marcador indireto de persistência de células nucleadas (leucócitos) de doadores do sexo masculino, circulantes nos receptores do sexo feminino. População mista de leucócitos - denominada microquimerismo pós-transfusional estava presente em 1 entre 7 pacientes, analisadas em um primeiro momento, e mesmo a utilização de filtros de leucócitos de III Geração não foi capaz de impedir o desenvolvimento de microquimerismo nesta paciente (7 pacientes utilizavam este tipo de aparato à. beira do leito). Em um segundo tempo, após 1 ano da primeira coleta de amostras, a mesma população foi analisada novamente; a diferenca estava no tipo de filtro agora em uso pelas mesmas 7 pacientes anteriores Os novos filtros utilizados, de IV Geração tiveram, nesta segunda amostragem coletada, desempenho semelhante, houve o desenvolvimento de microquimerismo em. 1 paciente. Quando comparados os concentrados de hemácias utilizados nas transfusões que antecederam à coleta para análise de biologia molecular para a detecção de seqüência SRY,as pacientes que apresentavam microquimerismos haviam recebido concentrados de hemácias de doadores homens (pelo menos 1 unidade) com tempo de armazenamento inferior a 10 dias. 5 pacientes que recebiam transfusões, regularmente sem utilizarem filtros, também foram estudadas, em paralelo a primeira população descrita: Entre 5 pacientes 2 apresentavam positividade em biologia molecular para seqüência SRY; no segundo ,momento de análise apenas 1 ) apresentava sinal positivo. As pacientes que apresentaram microquimerismos haviam recebido concentrados de hemácias de doadores masculinos com tempo de armazenamento entre 10 e 20 dias. Ao longo de 1 ano, as pacientes investigadas não apresentaram persistência de seus microquimerismos. Tal dado sugere que, para a persistência de microquimerismos devem estar associados outros fatores: Uma supressão imunológica inicial ou uma maior identidade de HLA. Também foi estimada, através de Citometria de Fluxo, a carga de linfócitos T viáveis infundidos, juntamente com os concentrados de hemácias. A análise da viabilidade de linfócitos T em concentrados de hemácias mostrou um valor médio de 50% da população de. linfócitos T viáveis até o sétimo dia de armazenamento de concentrados de hemácias. A carga de células T viáveis infundidas pode estar relacionada ao desenvolvimento de microquimerismos nestes pacientes, por um provável mecanismo onde as células T alogênicas tipo Veto atuem como protetoras do implante decélulas progenitoras em recipientes porém, encontramos pacientes que receberam cargas maiores de linfócitos T que foram capazes de eliminar seus microquimerismos. A Idade de hemocomponentes recebidos por pacientes é importante para o desenvolvimento de Microquimerismos em pacientes politransfundidos e, nestas pacientes este desenvolvimento deve envolver também condições do paciente como o estado de defesa celular
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 20.12.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      FAGGIONI, Luiz Paulo Cicogna. Microquimerismo pós-transfusional em pacientes politransfundidos. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2001. . Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Faggioni, L. P. C. (2001). Microquimerismo pós-transfusional em pacientes politransfundidos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Faggioni LPC. Microquimerismo pós-transfusional em pacientes politransfundidos. 2001 ;[citado 2024 abr. 23 ]
    • Vancouver

      Faggioni LPC. Microquimerismo pós-transfusional em pacientes politransfundidos. 2001 ;[citado 2024 abr. 23 ]

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