Aspectos clínicos e tomográficos das celulites orbitárias (2002)
- Authors:
- Autor USP: PEREIRA, FILIPE JOSÉ - FMRP
- Unidade: FMRP
- Sigla do Departamento: RCA
- Assunto: OFTALMOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: A grande maioria das celulites orbitárias são secundárias a um processo infeccioso sinusal. A tomografia computadorizada é o exame de escolha, pois permite a avaliação de partes moles, do exsudato infeccioso e lesão óssea. Em 1937, Hubert foi o pioneiro na classificação de celulite orbitária conseqüente a infecção dos seios paranasais, dividindo-a em 5 grupos: (1) edema inflamatório das pálpebras, (2) abscesso subperiósteo, (3) abscesso orbitário, (4) celulite orbitária e (5) trombose do seio cavernoso. Os objetivos do trabalho foram avaliar o perfil do paciente com celulite orbitária e categorizar suas alterações na tomografia computadorizada. Foram analisados 50 prontuários e TC de pacientes com celulite orbitária no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP, no período de 1992 a 2001. Em 90% dos casos, essa estava associada à sinusite bacteriana. Os outros fatores causais, bem mais raros, cada um deles com 1 caso (2%) foram: pós-cirurgia de estrabismo, infecção cutânea bacteriana, zigomicose facial, fratura orbitária e panoftalmia. O acometimento é tipicamente em pacientes jovens e crianças: 36 (80%) possuíam idade inferior a 20 anos, com uma maior incidência até os 10 anos (51,11 %). O predomínio em pacientes do sexo masculino e a maior incidência na órbita esquerda não foram estatisticamente significativos. A maioria absoluta das sinusites ipsilaterais á celulite foram maxilo-etmoidais ou pan-sinusites; com alguns casos defronto-etmoidal após 10 anos de idade. Um quadro de celulite Resumuorbitária pode se apresentar sob 3 formas tomográficas em ordem decrescente de prevalência: abscesso subperiósteo, celulite difusa e abscesso orbitário; sendo esse ultimo encontrado somente em pacientes com idade inferior a 18 anos. Relatamos a inadequação dos grupos 1 e 5 da classificação de Hubert: grupo 1 por ser uma infecção palpebral (pré-septal) e grupo 5 por ser uma complicação ) intracraniana. Uma nova classificação baseada nas alterações tomográficas é sugerida: abscesso subperiósteo, celulite difusa e abscesso orbitário
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 2002
- Data da defesa: 27.02.2002
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ABNT
PEREIRA, Filipe José. Aspectos clínicos e tomográficos das celulites orbitárias. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. . Acesso em: 25 abr. 2025. -
APA
Pereira, F. J. (2002). Aspectos clínicos e tomográficos das celulites orbitárias (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Pereira FJ. Aspectos clínicos e tomográficos das celulites orbitárias. 2002 ;[citado 2025 abr. 25 ] -
Vancouver
Pereira FJ. Aspectos clínicos e tomográficos das celulites orbitárias. 2002 ;[citado 2025 abr. 25 ]
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