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Estudo de alterações comportamentais, eletrofisiológicas e celulares induzidas pelo abrasamento audiogênico (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: ALONSO, ORFA YINETH GALVIS - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFI
  • Assunto: FISIOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: O abrasamento audiogênico, e o abrasamento elétrico da amígdala são modelos experimentais de epilepsia nos quais se produz atividade epiléptica límbica. No primeiro deles se utilizam crises audiogênicas crônicas e no segundo estimulação elétrica crônica e direta da amígdala. Este trabalho teve por objetivo analisar as alterações no número de células em áreas límbicas geradas por estes dois modelos a correlacioná-las com atividade epiléptica expressa comportamental e eletroencefalograficamente. Métodos: foram realizados dois protocolos de abrasamento audiogênico (80 a 40 estímulos) seguidos de intervalo sem estimulação acústica (40 - 50 dias a 15 dias) e posterior abrasamento elétrico da amígdala (16 estímulos). Os cérebros dos ratos foram perfundidos e processados com técnicas de Nissl, Fluoro-Jade, Hoescht 33342 e hematoxilina eosina fluorescente. Registraram-se índices de severidade de crises mesencefálicas e límbicas, video-EEG do abrasamento da amígdala, número de células em estruturas límbicas e padrões de degeneração neuronal. Resultados: foi observada diminuição da severidade de crises mesencefálicas com aparecimento de crises límbicas durante o abrasamento audiogênico que permaneceram após intervalos sem estimulação acústica. O abrasamento da amígdala foi acelerado nos ratos com abrasamento audiogénico prévio. A evolução das crises não foi homogênea para todos os ratos apesar de todos eles pertencerem a uma mesma cepageneticamente selecionada (WAR). O abrasamento audiogênico induziu morte celular no núcleo lateral da amígdala. Confirmou-se que o abrasamento da amígdala induz perda celular em estruturas límbicas com maior intensidade que o abrasamento audiogênico. Ratos com duplo abrasamento apresentaram menos perda celular que aqueles submetidos unicamente a abrasamento da amígdala. Não foi observada degeneração neuronal com as técnicas de fluoro-jade e eosina em nenhum dos grupos ) experimentais. Conclusão: Os resultados deste trabalho sugerem: 1) a existência de várias formas de interação entre circuitos límbicos e mesencefálicos responsáveis pela expressão comportamental das crises epilépticas do abrasamento; 2) o núcleo lateral da amígdala pode ter um papel importante na expressão de atividade epiléptica límbica no abrasamento audiogênico; 3) o abrasamento audiogênico ativou processos de proteção da morte neuronal induzida por abrasamento da amígdala; a 4) a não detecção de degeneração neuronal pode dever-se a cinéticas ou mecanismos da lesão neuronal, produzidas nos modelos estudados, não correspondentes com as detectadas pelas técnicas utilizadas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.05.2002

  • How to cite
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    • ABNT

      ALONSO, Orfa Yineth Galvis. Estudo de alterações comportamentais, eletrofisiológicas e celulares induzidas pelo abrasamento audiogênico. 2002. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2002. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Alonso, O. Y. G. (2002). Estudo de alterações comportamentais, eletrofisiológicas e celulares induzidas pelo abrasamento audiogênico (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Alonso OYG. Estudo de alterações comportamentais, eletrofisiológicas e celulares induzidas pelo abrasamento audiogênico. 2002 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Alonso OYG. Estudo de alterações comportamentais, eletrofisiológicas e celulares induzidas pelo abrasamento audiogênico. 2002 ;[citado 2024 abr. 24 ]


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