Graduandos de enfermagem e sua relação com o tabagismo: subsídios para uma atuação preventiva (2002)
- Authors:
- Autor USP: SAWICKI, WANDA CRISTINA - EE
- Unidade: EE
- Sigla do Departamento: ENP
- Subjects: TABAGISMO; PREVALÊNCIA; PERCEPÇÃO
- Language: Português
- Abstract: Nas últimas décadas, muitos esforços têm sido realizados para reduzir a prevalência de fumantes, porém, o tabagismo continua sendo um grave problema de saúde pública que compromete a saúde física e mental dos indivíduos em vários segmentos da comunidade. Foram objetivos deste estudo investigar a prevalência de fumantes entre os graduandos de enfermagem da UNIFESP , algumas características de seu uso inicial, o grau de dependência dos fumantes para com a nicotina e o conhecimento de todos os graduandos a respeito do tabagismo . A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário auto-aplicável , composto por questões abertas e fechadas que foram analisadas em termos absolutos e porcentuais e, para comparar a relação de algumas variáveis , foi aplicado o teste de Qui-Quadrado de Pearson. Verificou-se que o número de fumantes entre os graduandos de enfermagem da amostra era 23 (8,2%) e que mais da metade dos entrevistados, 167 (59,9%), referiu não ter experimentado o cigarro. A idade média dos fumantes foi 19,5 anos havendo uma diferença significativa, entre os sexos , na qual os homens continuavam fumando mais que as mulheres. Os fumantes começaram a fumar com mais intensidade entre 16 a 20 anos, a maior parte dos alunos fumava menos de dez cigarros por dia e 18 (78,3%) pensam em cessar o fumar. Apenas dois (9,1%) dos alunos fumantes poderão apresentar um desconforto mais sério ao tentarem parar de fumar , conforme demonstraram a soma do teste deFagerström igual a sete. Entre os alunos,15 (65,2%) fumantes tentaram cessar de fumar, sem sucesso, destes 10 (71,4%) apresentaram sintomas de abstinência. Entre algumas razões para os alunos não usarem o tabaco , estavam o não gostar do cheiro e conhecer seus malefícios. Para os que usaram o tabaco, os fatores que contribuíram foram a curiosidade e a influência de pessoas do convívio (amigos e familiares) , a idade média para o primeiro uso foi 14,8 anos. ) Os conhecimentos que os graduandos adquiriram, ao longo da vida, influenciaram de modo diferente seu comportamento em relação ao tabagismo (p-valor = 0,001); 46,6% dos alunos fumantes receberam informações e estas ajudaram na opção para não fumar. Os alunos demonstraram alguns conhecimentos adequados sobre o tabagismo, como saber que o tabaco faz mal à saúde dos fumantes e não-fumantes, porém, nem todos conseguiram especificar as doenças tabaco-relacionadas mais comuns. Mas, 274 (98,2%) expressaram vontade de obter mais conhecimentos a respeito do tabagismo e 268 (96%) acreditam que o enfermeiro pode desenvolver algumas intervenções como orientações , educação para a saúde , prevenção e motivação dos fumantes para abandonarem o fumar. Verificou-se, também, que o número de alunos fumantes diminuiu na instituição estudada, que os alunos desejam receber mais conhecimento sobre o assunto e acreditam que o enfermeiro pode atuar nesse sério problema de saúde pública. Maior inclusão do assunto na estruturacurricular dos cursos de graduação em Enfermagem foi apresentada como proposta
- Imprenta:
- Data da defesa: 15.04.2002
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ABNT
SAWICKI, Wanda Cristina. Graduandos de enfermagem e sua relação com o tabagismo: subsídios para uma atuação preventiva. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Sawicki, W. C. (2002). Graduandos de enfermagem e sua relação com o tabagismo: subsídios para uma atuação preventiva (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Sawicki WC. Graduandos de enfermagem e sua relação com o tabagismo: subsídios para uma atuação preventiva. 2002 ;[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
Sawicki WC. Graduandos de enfermagem e sua relação com o tabagismo: subsídios para uma atuação preventiva. 2002 ;[citado 2024 mar. 28 ]
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